segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Tão perdida...
Às vezes, queria com um passo afastar tudo de mim. Tudo!
Até o que me faz bem.
Não mereço o que me faz bem. Não mereço estar aqui...
Tudo acontecendo de uma forma tão negra, não sei mais o que fazer. Não tenho direito de deixar ninguém viver isso comigo. Não é justo!
Preciso passar por isso sozinha...
domingo, 7 de outubro de 2012
Sou sempre eu mesma, mas com certeza, não serei a mesma pra sempre.
"Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Afinal, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem beijos quentes ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de bonito.
Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que às vezes me cansa.
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes...
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? eu adoro VOAR!
Não me deem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que, sinceramente, sou diferente.
Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre.
O escondido pra mim é bem melhor, e o perigoso é divertido.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Também sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma, voracidade e falta de ar... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando as costas, o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem paz pra minha vida.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou."
Postando de novo o mesmo texto, pode isso produção?
Claro que pode!
Só não sei quem escreveu. Postei a primeira vez como Clarice Lispector, mas dessa vez achei como Maria de Queiroz. Vai saber né?!
Esse texto tem história...
sábado, 6 de outubro de 2012
E lá se vão 3 anos...
E pensar que tudo isso começou por conselho de uma psicóloga para uma moça afoita que não conseguia desabafar.
Cá estou... Por 3 anos. E quem disse que cansei?
Nada! Quero muitos outros ainda.
3 anos tem também o relacionamento atual do ex. Em outubro de 2009 tudo começou a mudar...
Depois desse tempo o que me vem a mente é: Valeu a pena?
Já tive respostas decisivas e diferentes pra isso. Hoje vivo na incerteza.
Eu me conheci melhor, me permiti, me descobri, tive experiências que acho que todas as pessoas solteiras devem ter.
Mas o preço foi alto demais e, por isso, pago até hoje dolorosas parcelas.
Nunca mais houve organização na minha vida. Descobri que amo ser cuidada e, fatalmente, estou sozinha.
Essa é uma verdade bem inconveniente.
Aprendi que é impossível ser feliz sozinha. E admitir isso me trás lágrimas aos olhos.
Não me sinto mais capaz de transmitir amor. Sequer sei receber. Manifestações de carinho em público me deixam nua, embora eu goste... Não consigo.
3 anos me transformaram nisso. É difícil saber se o saldo final de tudo foi positivo. Acho que preciso mesmo é de mil divãs.
Hoje já não sinto mais a falta dele. Não me pertence mais. Mas sinto falta do papel que ele exercia em minha vida. Da forma como ele me fazia sorrir em meio ao caos. Como ele me fazia acreditar que tudo iria dar certo. Como ele fazia tudo dar certo. Como ele me dava amor... Eu vivia em amor...
E nesses 3 anos eu consegui esquecer o que é amor... Esquecer o que é amar.
Devo ser mesmo uma canceriana romântica. Sinto tanta falta do amor que não sei mais sentir.
A verdade é que não tenho muito a comemorar...
Feliz pelo blog. Hoje já não funciona com o mesmo fim de antes, mas ainda é meu xodó predileto.
Em clima de aniversário, essa é minha verdade.
domingo, 30 de setembro de 2012
Não se afobe não que nada é pra já...
Vivemos numa correria enlouquecida. Trabalho, estudo, casa, relacionamento, família, amigos.
Tudo exige muito de nós. Nós exigimos muito de nós!
E o que sobra?
Estamos fazendo tudo que gostamos?
Estamos onde planejamos estar quando éramos crianças?
Vivemos para o amanhã. Mas e o hoje?
Estamos nos tornando uma sociedade doente.
Precisamos de remédios que nos deem disposição, que nos tirem a tristeza, que nos faça lembrar, que nos faça dormir...
Por que?
O que seremos amanhã?
Gastaremos tudo que ganhamos hoje com remédios.
Seremos velhos, sem disposição e com a cara enrugada. O que faremos com isso?
Viveremos para dar conforto aos nossos filhos e netos.
Mas, e nós?
Nós estamos ficando presos aqui. Sonhando com o amanhã, vivendo para o amanhã e esquecendo de viver hoje.
Nos disseram que devemos ser bem sucedidos e isso significa matar nossos sonhos em busca de um padrão. Um padrão, muitas vezes, inalcançável ou até mesmo insaciável. Chegamos a um lugar e, imediatamente, começamos a buscar outro. Sempre assim, até o fim de nossas vidas.
Confesso que estou até hoje procurando a vantagem se ser bem sucedida.
"Eu quero uma casa no campo, do tamanho ideal, pau-a-pique, sapê [...] onde eu possa plantar meus amigos, meus livros e discos e NADA MAIS [...]"
Salve Elis
Ainda posso virar hippie!
Muita gente quer forma, mas não vê conteúdo!
O que é mais importante pra você?
Eu não tenho lá uma boa relação com o espelho. Confesso até que, às vezes, sorrio pra mim de manhã ao me olhar no retrovisor. Chego a me envaidecer e pensar: Ah... Eu até que sou bonitinha!
Mas acredite, isso é raro. Sempre me sinto feia. Não tenho vontade de nada por isso. Chego a acreditar que esse seja o motivo dos maiores insucessos da minha vida.
Já não penso tanto na aparência quando se trata de homem. Não me importo com quase nada. Geralmente gosto dos menos favorecidos fisicamente. De alguma forma eles tiveram mais tempo pra desenvolver uma personalidade mais interessante do que os bonitinhos. Além do fato de serem, na maioria das vezes, muito bem humorados. Isso é imprescindível pra mim!
A verdade é que o bom é ponderar. Eu prefiro conteúdo, mas há formas que não condizem com meu padrão mínimo (e olha que o meu é mínimo mesmo). A gente até pensa: -Poxa, se fosse mais bonitinho...
Por outro lado há aqueles pra lá de gatos que só servem mesmo pra cia na balada, com som bem alto pra impedir qualquer coisa que ultrapasse o: -Vou ao banheiro!
Penso que é necessário que o cara seja, no mínimo, bem vestido e cheiroso e que tenha o conteúdo mínimo pra manter um diálogo coerente, nem que seja sobre futebol.
Então, concluo que o ideal é que haja alguma forma e conteúdo. Uma forma agradável aos seus olhos e conteúdo que vislumbre seus pensamentos.
Eu preciso, URGENTEMENTE, me encaixar nos dois!
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Foco!
Olhe pra frente, aponte no que queres, mire e vá!
Só depende de você!
Já parou pra pensar em quantas oportunidades a vida pode oferecer?
E aí? Disposto a lutar?
O mundo pertence a quem corre atrás. O que está esperando?
Hoje não falo pra você que pensa em ganhar na mega sena e aposta sempre que dá. Nem pra você que espera linda e perfumada o príncipe encantado chegar. Menos ainda, pra você que sonha todas as noites com algo que não está a seu alcance, nem depende de ti para acontecer.
Hoje, eu falo pra você que tem um mundo de possibilidades nas mãos, mas não está motivado a tentar.
Olhe a sua volta... O que você quer?
Quer um emprego melhor? Um corpo melhor? Um relacionamento melhor? Você quer ser uma pessoa melhor?
O que quer? Você pode!
Foque no que quer, concentre-se. Aponte na direção do sucesso e batalhe por ele!
Você deve isso a você mesmo. Não encare como sonhos, mas sim, objetivos.
Tenha objetivos. Determine um prazo e comece a lutar. Não é tarde. Sempre há tempo para crescer. Cresça!
sábado, 22 de setembro de 2012
Livros
Eu gosto de ler.
O Júnior sempre me dava livros. Aliás, era engraçado. Em todas as datas ele me dava um presente. Me dava no dia das mães, porque eu o cuidava como mãe. No dia das crianças, pois eu era a dele. Dia da mulher. Além de namorados, Natal, Páscoa e datas do relacionamento.
Na maioria das vezes eram livros. Pergunte-me quantos eu li. Eu não li. São bons livros, mas não me interessei de fato.
Eu gosto de livros que me causam emoção. Eu li "Pais brilhantes, professores fascinantes" com lágrimas nos olhos. Esse foi um dos livros que lemos juntos. Ler junto é algo que gosto bastante.
Logo no início do ano comprei "A cabana". Algumas colegas de trabalho sempre falavam muito dele. Acho que certos "clássicos" merecem ser lidos só pelo fato de serem clássicos.
Por isso o comprei.
Comecei lendo ainda lá na loja, oito capítulos em um fim de semana de trabalho. De novo a emoção e lágrimas nos olhos. Livro excelente!
Mas eu o abandonei...
Uma semana sem internet me fez recorrer a ele novamente. E lá se foram os 12 capítulos finais em uma noite.
Chorei muito!
Vale a pena. Fala da sua relação com Deus. Explica a conflituosa Trindade. Fala de fé. Fala de histórias trágicas.
É um livro que muda algo na sua forma de pensar em Deus.
Não apela pra nada. Não faz apologia a nenhuma religião nem te dá uma fórmula de como agir a partir dele.
Mas fala do quanto é importante viver em Deus. Mexeu muito comigo.
Sonhei até com meu julgamento final. Só lembro de Jesus comigo, mas não lembro do julgamento de fato.
Eu indico!
Agora separei uns livros que a Fran comprou num surto literário e vou lê-los. Alguém precisa ler, pobrezinhos!
Um, eu já li algo enquanto estava na loja também. Pretendo ler novamente. É "Por que os homens amam as mulheres poderosas?" e "As mentiras que os homens contam". Ela tem também "Homens são de Marte e mulheres são Vênus" e mais alguns livros espíritas, daqueles romances psicografados.
Pretendo ler os dois primeiros. Estão aqui comigo. Oxigenar o cérebro é sempre bom né?!
BLOGAGEM COLETIVA SETEMBRO:
Para onde você iria se pudesse viajar no tempo e porquê?
É a primeira vez que participo. Empolgada!
Bom, já escrevi algo aqui sobre isso.
Vamos lá!
Se eu pudesse viajar no tempo iria para onde as pessoas se respeitassem, onde a putaria escancarada ainda não fosse banal. Mas me deparo com a falta de direitos das mulheres e isso me preocupa.
Eu viajaria para as primeiras civilizações, para grandes momentos da História... Ficaria lá observando tudo. Muito melhor do que qualquer livro.
São muitas sugestões, mas o que me atrai mesmo é viajar pela minha própria vida...
Mexer nela como se estivesse revisando um texto, escolhendo palavras mais bonitas, acertando a concordância, colocando imagens legais... Eu não mudaria tudo, mas, talvez trocasse certas coisas de lugar...
Eu seria uma adolescente imprudente. Eu namoraria todo mundo mesmo. Faria besteiras que adolescentes fazem sem pensar. Eu não teria me casado e depois não teria me separado. Faria isso em momentos diferentes, tipo, não casaria tão cedo e não separaria sem, ao menos, ter tentado. Eu teria prestado concurso pra prefeitura antes. Teria entrado pra faculdade de pedagogia na UERJ, em 2001, na qual fui aprovada e perdi por falta de interesse. Teria me amado mais. Sempre me achei horrorosa e hoje vejo que era apenas da minha cabeça. Teria vivido mais, sem queimar etapas.
Não faria nada fora disso, porque não seria eu hoje.
Eu mudaria coisas que me deixassem aqui mesmo, com uma pequena diferença aqui outra ali. Mas seria, basicamente, a mesma coisa.
E sim! Seria fantástico poder revisar o texto da minha própria vida. Mas, hoje, eu não gostaria de estar em lugar algum, que não fosse aqui mesmo.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Eu to bem...
Por que é tão difícil para as pessoas entenderem que ficar sozinha, pensativa e na minha não é sinônimo de tristeza?
Eu to bem!
To cansada de repetir isso... As pessoas têm a mania de não querer acreditar. De procurar motivos onde não há.
Eu só quero ficar quietinha, gente! Eu heim...
E os desaparecidos? Não me veem e começam a mandar sms, mensagens no FB. Dá vontade de rir.
Casou? Tá com raiva de mim? Saudade!
Para né?! Eu estava ali o tempo todo e ninguém via. Agora aparecem com mensagenzinhas de saudade. To me poupando disso e já faz tempo.
Tenho problemas? Sim!
Atire a primeira pedra quem não tem...
Mas, meus problemas são de ordem financeira. Quero trocar de carro. Quero morar sozinha.
Aliás, ter minha própria casa é algo em que tenho pensado muito. MUITO!
Até me imagino arrumando-a com zelo. Pois é... Tarefas domésticas!
Convidando amigos pra comer coisas diferentes preparadas por mim... Tenho pensado tanto nisso... Tanto!
Mas não significa que eu esteja mal. Só é uma vontade crescente.
Não preciso dizer isso pra mim, sabe? Penso que quando tentamos nos reafirmar tanto é porque não é real. Não preciso disso, de verdade. To tranquila comigo, em paz.
Mas, me incomoda ter que ficar dizendo que to bem quando as pessoas param do meu lado e perguntam o que está acontecendo...
Eu sou assim ué... são quase 3 décadas da minha estranheza e o povo ainda não acostumou.
Meu mundo tá, de novo, fechado pra visitação e eu to me curtindo. Curtindo meu espaço...
Só isso!
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