sábado, 20 de outubro de 2012

BLOGAGEM COLETIVA OUTUBRO


Adoro blogagem coletiva!
Então...
Quando eu era criança tinha medo de ficar no ônibus sozinha.
Nossa!
Esse era meu maior medo. Temia que mamãe descesse e me esquecesse, ou do contrário, que eu descesse e não desse tempo pra ela me acompanhar.
Tive vários pesadelos com isso.
Certa vez, voltávamos da escola. Mamãe dava aula na mesma escola em que eu estudava. Ônibus sempre lotados. Eu entrei e mamãe ficou!
Meus pesadelos estavam se concretizando. Fiquei tão em pânico que saltei do ônibus com ele em movimento!
Foi um perigo, mamãe e outros passageiros que viram a cena foram até o ponto final do ônibus para matar o motorista... rs
Pior sensação da vida é viver algo que tememos, algo que povoa nossos pesadelos. Vai por mim, não existe coisa mais aterrorizante!

É claro que morria de medo de colocar qualquer parte do corpo pra fora da cama, não abria os olhos no escuro, apagava a luz e saía correndo, não me olhava no espelho de madrugada, entre outras coisas que deixam as crianças com medo. Até adultos! Certos medinhos desses perdi a pouco tempo e outros, talvez nem tenha perdido ainda.




Eu também morria de medo de coelho. Não sei o que era maior. Se era meu medo de coelho ou se era a minha vergonha de dizer que tinha medo de coelho.
Bom, infelizmente, esse é um medo que ainda não superei. Ainda morro de medo de coelho.
Não acho lindo, não acho fofo, acho do mal. Odeio coelhos!



Acho que são esses meus maiores medos de infância...

Bons ventos


Bons ventos sopram por aqui.

To tranquilona.
As coisas melhoraram? Não! Definitivamente não.
Mas fiz uma escolha.
Optei pelo meu sorriso. 
E não é qualquer sorriso não, é o meu melhor sorriso!
Escolhi sorrir pra vida. Quem sabe o que posso receber de volta, né?!
Sorria pra vida também.
Vista sua melhor roupa, capriche no perfume e confie no sorriso!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O que está acontecendo comigo?


Sempre fui um turbilhão de sentimentos e emoções, a personificação da inconstância.

Mas o que está acontecendo ultimamente está me deixando confusa.
To sentindo tanto tudo de uma vez, que acabo ficando perturbada.
Me sinto má, sinto raiva, vontade de fazer mal, de ferir. Sinto um tesão incontrolável. Me passa pela cabeça as histórias mais selvagens e enebriantes.
O verbo do momento é SENTIR!
Sinto uma vontade crescente de nunca mais ser boazinha.
O que eu ganhei sendo boazinha?
Nada!
Sabe? To tão confusa...

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Feliz dia das crianças!

‎"A infância é curta e a maturidade é eterna." — Calvin e Hobbes, Bill Watterson



Me sinto tão parte desse dia. Me orgulho de ter um lado muito criança e bem vivo.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Não se assustem!

Já que o blog está fazendo 3 anos, quis dar uma nova cara, uma repaginada.
Eis que o que era trágico aconteceu!
Não ficou como eu queria, não sei o que fazer com o banner, não tenho uma ideia legal. Não aguento o plano de fundo, coloco vários, mas nenhum fica a cara do blog. Nenhum fica a minha cara.
O likebox e o like do facebook sumiram. 
Eu já usava a nova interface, mas acessava a antiga pra mexer no html e agora?
Não sei mais, to perdidinha.
Por isso tá aí essa coisa tão abstrata. Não se assustem, é temporário [eu espero!] 
To mudando isso todo dia, várias vezes por dia... Aí me chateio tanto, que desisto...
Ainda vamos nos achar. Eu e o blog vamos encontrar uma nova identidade que seja a nossa cara...
Até lá, isso é o que temos!
:(

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Tão perdida...

Às vezes, queria com um passo afastar tudo de mim. Tudo!
Até o que me faz bem.
Não mereço o que me faz bem. Não mereço estar aqui...
Tudo acontecendo de uma forma tão negra, não sei mais o que fazer. Não tenho direito de deixar ninguém viver isso comigo. Não é justo!
Preciso passar por isso sozinha...

domingo, 7 de outubro de 2012

Sou sempre eu mesma, mas com certeza, não serei a mesma pra sempre.

"Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Afinal, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem beijos quentes ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de bonito.
Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que às vezes me cansa.
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes...
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? eu adoro VOAR!
Não me deem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que, sinceramente, sou diferente.
Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre. 
O escondido pra mim é bem melhor, e o perigoso é divertido. 
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Também sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. 
Venha a mim com corpo, alma, voracidade e falta de ar... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando as costas, o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem paz pra minha vida. 
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. 
Eu acredito em profundidades. 
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou." 

Postando de novo o mesmo texto, pode isso produção?
Claro que pode!
Só não sei quem escreveu. Postei a primeira vez como Clarice Lispector, mas dessa vez achei como Maria de Queiroz. Vai saber né?!
Esse texto tem história...

sábado, 6 de outubro de 2012

E lá se vão 3 anos...

É isso mesmo. 3 anos na blogagem...
E pensar que tudo isso começou por conselho de uma psicóloga para uma moça afoita que não conseguia desabafar.
Cá estou... Por 3 anos. E quem disse que cansei?
Nada! Quero muitos outros ainda. 
3 anos tem também o relacionamento atual do ex. Em outubro de 2009 tudo começou a mudar...
Depois desse tempo o que me vem a mente é: Valeu a pena?
Já tive respostas decisivas e diferentes pra isso. Hoje vivo na incerteza.
Eu me conheci melhor, me permiti, me descobri, tive experiências que acho que todas as pessoas solteiras devem ter.
Mas o preço foi alto demais e, por isso, pago até hoje dolorosas parcelas.
Nunca mais houve organização na minha vida. Descobri que amo ser cuidada e, fatalmente, estou sozinha.
Essa é uma verdade bem inconveniente.
Aprendi que é impossível ser feliz sozinha. E admitir isso me trás lágrimas aos olhos.
Não me sinto mais capaz de transmitir amor. Sequer sei receber. Manifestações de carinho em público me deixam nua, embora eu goste... Não consigo.
3 anos me transformaram nisso. É difícil saber se o saldo final de tudo foi positivo. Acho que preciso mesmo é de mil divãs.
Hoje já não sinto mais a falta dele. Não me pertence mais. Mas sinto falta do papel que ele exercia em minha vida. Da forma como ele me fazia sorrir em meio ao caos. Como ele me fazia acreditar que tudo iria dar certo. Como ele fazia tudo dar certo. Como ele me dava amor... Eu vivia em amor...
E nesses 3 anos eu consegui esquecer o que é amor... Esquecer o que é amar.
Devo ser mesmo uma canceriana romântica. Sinto tanta falta do amor que não sei mais sentir.
A verdade é que não tenho muito a comemorar...
Feliz pelo blog. Hoje já não funciona com o mesmo fim de antes, mas ainda é meu xodó predileto.
Em clima de aniversário, essa é minha verdade.

domingo, 30 de setembro de 2012

Não se afobe não que nada é pra já...

Vivemos numa correria enlouquecida. Trabalho, estudo, casa, relacionamento, família, amigos.
Tudo exige muito de nós. Nós exigimos muito de nós!
E o que sobra?
Estamos fazendo tudo que gostamos?
Estamos onde planejamos estar quando éramos crianças?
Vivemos para o amanhã. Mas e o hoje?
Estamos nos tornando uma sociedade doente.
Precisamos de remédios que nos deem disposição, que nos tirem a tristeza, que nos faça lembrar, que nos faça dormir...
Por que?
O que seremos amanhã?
Gastaremos tudo que ganhamos hoje com remédios.
Seremos velhos, sem disposição e com a cara enrugada. O que faremos com isso?
Viveremos para dar conforto aos nossos filhos e netos.
Mas, e nós?
Nós estamos ficando presos aqui. Sonhando com o amanhã, vivendo para o amanhã e esquecendo de viver hoje.
Nos disseram que devemos ser bem sucedidos e isso significa matar nossos sonhos em busca de um padrão. Um padrão, muitas vezes, inalcançável ou até mesmo insaciável. Chegamos a um lugar e, imediatamente, começamos a buscar outro. Sempre assim, até o fim de nossas vidas.
Confesso que estou até hoje procurando a vantagem se ser bem sucedida.
"Eu quero uma casa no campo, do tamanho ideal, pau-a-pique, sapê [...] onde eu possa plantar meus amigos, meus livros e discos e NADA MAIS [...]"
Salve Elis
E...
Se nada der certo...
Ainda posso virar hippie!

Leia também