quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Acabei de ouvir...

Insensível, individualista, ingrata.

Essas palavras caíram como um chumbo na minha cabeça.
Nunca me vi assim. É possível não enxergar os próprios defeitos?
Passar uma vida inteira acreditando ser alguém que não é?
Ainda não sei bem o que pensar, muito confusa.
E você? Mais uma vez eu vi que está saindo gradativamente da minha vida. Abri suas mensagens, olhei por longos segundos, cheguei a começar a digitar... Mas desisti. 
Não preciso de críticas nem de ninguém pra me diminuir mais... Ta acabando. Nós estamos acabando...
Prefiro gritar no vazio...
Bem triste
agora. Tristeza que não sinto há tempo...

Relacionamentos...

Eu já me importei muito...


Hoje tanto faz!
Me sinto triste por isso.
Não sinto vontade de partilhar minhas angústias, minhas dores, minhas alegrias, meus momentos... Nada!
E estou perdendo cada vez mais a vontade.
Não quero mais saber onde você está, se está bem, feliz, seguro... Tanto faz...
O que antes era um livro, o qual eu queria muito ler inteiro, agora já me contento com um resumão do mesmo. Amanhã, talvez, apenas uma resenha me baste. Depois ficarei só com a capa e por fim, ao ouvir o título já saberei que é um livro que não me interessa.
Mesmo assim, é possível que ainda o queira na minha estante.
Mas, quem sabe? Quem poderá prever?
Hoje, ainda é meu resumo preferido!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Eu não preciso disso!

Não preciso de falso amor.
Não preciso de muitos amigos.
Não preciso de quem me puxa pra baixo.
Não preciso de quem só vê em mim defeitos.
Não preciso de ninguém pra desqualificar minha vida e minimizar minhas vitórias.
Não preciso de companhias efêmeras.
Não preciso de vingancinha infantil.
Não preciso de guerra de egos.
Não preciso de confusões que me confundem.
Não preciso me sufocar com as palavras que me privam de soltar.
Não preciso ser tolida, avaliada, recriminada nem aprovada por ninguém.
Não preciso passar por nada em nome de alguns trocados de diversão, em prol de oportunistas, nem pelo simples passar.
Não preciso de votos, não preciso agradar a quem não me faz bem.
Não preciso desabafar com as pessoas erradas.
E não preciso de quem não se importa.
Sei bem do que preciso.
E eu não preciso de você!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ela fica dengosa quando a chamo de amor
e louca quando a chamo de MINHA.

Eu sou assim:


"Eu vou sumir quando você menos esperar, eu vou surtar com você, vou querer que você sinta medo, orgulho, paixão, tesão e fome de mim.
Eu vou ter as vontades mais loucas, eu vou sentir inveja até da sua sombra por estar perto de você de dia, e do seu travesseiro por estar com você a noite. 

Eu vou aparecer só pra você me perceber, eu vou sumir e aparecer milhões de vezes pra você me notar. 
Eu vou ter sede da sua atenção, eu vou querer seu “mas eu te amo” quando eu disser “eu te odeio, e não quero mais te ver por aqui”.
Eu vou querer um beijo roubado no meio daquela briga, eu vou querer seus elogios quando o espelho estiver de mal comigo, eu vou querer sua sinceridade quando for necessário e a sua doce mentira quando minha vaidade precisar.
Eu vou querer surpresas no meio do dia, ligações inesperadas.
Eu vou respirar você. Eu vou amar você. 
E aí?
Vai querer mesmo cruzar meu caminho?”

— Tati Bernardi.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Romântica

Outro dia fui "acusada" de ser romântica.
Sabe o que é mais curioso? Me senti culpada!
Fiquei com isso na cabeça por dias.
Cheguei a algumas conclusões.
Primeiro em relação ao fato de me sentir culpada. Isso aconteceu pq eu me obriguei, durante muito tempo, a deixar todos os sonhos de lado. Tudo que foi belo pra mim, deixou de existir.
Eu passei a crer que o caminho era a vadiagem malemolente mesmo. Cheguei a levar ao pé da letra essa coisas de "pegar e não me apegar".
Achava perfeitamente normal usar meu corpo para saciar meus desejos e mais ainda, achava normal usar o corpo de outra pessoa para me satisfazer.
Eu pensava que chegaria aos 30 sem nada curtir e assim segui durante um bom tempo, acreditando que essa era a boa curtição da vida.
Um dia me senti vazia... O que eu ganhei com tanta liberdade?
O que eu construí? Que histórias isso me rendeu?
Nada! Essa foi a resposta.
Não ganhei nada... Aí parei... Sem uma nova ideia a seguir, apenas parei...
Até tentei outros caminhos, mas desisti.
Eu não sou assim. Não sou isso...
Não quero mais satisfazer meu corpo apenas. Não quero mais usar o corpo de ninguém. Não quero mais essa libertinagem pra mim.
Sabe pq? Eu sou sim romântica. E não me sinto culpada por isso.
Eu acredito no amor. Quero amar, quero ser amada. Quero momentos de carinho. Sinto muita falta de me sentir a vontade pra dar carinho. Pq não sendo lá tão carinhosa, preciso me sentir muito a vontade pra isso.
Eu sinto falta dos mimos, dos gestos fofos e de tudo mais que um amor traz pra nossa vida.
Por tudo isso eu decidi esperar. Mesmo que vire múmia esperando, vou continuar...
Já disse que falta de sexo eu resolvo com minha mão direita. 
No mais, pra passar pelo meu corpo vai ter que entrar na minha vida.

E você, é romântico (a)?
Encontrei esse teste online. Se arrisca? É rapidinho!
Bom, achei a minha cara. Eis o meu resultado...

Resultado: "Você é um(a) romântico(a) com equilíbrio"

Você sabe dosar bem seu romantismo com a realidade. Esse equilíbrio é muito importante para manter saudável o relacionamento porque na maioria das vezes o(a) parceiro(a) não te decepcionará. O romantismo para você não está relacionado à jantar à luz de velas ou pedidos de casamento à moda antiga, mas sim à momentos especiais à dois.

Veja como criar momentos especiais à dois!




O seu dia vai chegar...


“Um dia alguém vai se apaixonar pelo seu sorriso torto. 
Alguém vai precisar ouvir a sua voz antes de dormir e querer o seu bom dia para começar bem. 
Um dia alguém irá querer carregar as suas dores consigo e trazer um pouco de alívio. 
Esse alguém também irá aceitar as suas falhas, perdoar os seus maus entendidos e respeitar os seus silêncios mesmo que não entenda. 
Alguém com quem você poderá até ter brigas exageradas, mas que nunca irá embora da sua vida. 
Alguém cuja a palma da mão, você terá decorado cada detalhe e cravado a marca dos seus dedos entrelaçados. 
Um alguém que fará você chorar e vice-versa, porém, terá um abraço que acolherá todos os erros. 
Alguém que talvez te odeie por um dia e ame no outro - ou no mesmo, mas que invada diariamente o seu corpo de sensações únicas. 
Um alguém que te leva junto toda vez que parte, e te faz oscilar entre a vida e a morte em segundos de amor. 
Um alguém cuja alma te pertence desde sempre. 
Um dia, um encontro marcará o que somente os olhos registrarão. 
Um dia, inesperadamente, alguém anula o resto do mundo para você. 
E você descobrirá, rapidamente, que esse alguém não poderia ser de mais ninguém, e nem você.”

Autor desconhecido

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A mulher de trinta


Por: Honoré de Balzac

Ela perde o frescor juvenil, é verdade. Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesma e de um homem. Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20. Só que isso é compensado por outros atributos encantadores que reveste a mulher de 30. 

Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem. Aos 30, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo e orgulho da sua vagina, das suas carnes sinuosas, do seu cheiro cítrico. Não briga mais com nada disso. Na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo - astral. Quer é ser feliz. Se o seu homem não gosta dela do jeito que é, que vá procurar outra. Ela só quer quem a mereça. 

Aos 30 anos, a mulher sabe se vestir. Domina a arte de valorizar os pontos fortes e disfarçar o que não interessa mostrar. Sabe escolher sapatos e acessórios, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gasta mais porque tem mais dinheiro. Mas, sobretudo, gasta melhor. E tem gestos mais delicados e elegantes. 

Aos 30, ela carrega um olhar muito mais matador quando interessa matar. E finge indiferença com muito mais competência quando interessa repelir. Ela não é mais bobinha. Não que fique menos inconstante. Mulher que é mulher,se pudesse, não vestiria duas vezes a mesma roupa nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor. Mas, aos 30 ela,já sabe lidar melhor com esse aspecto peculiar da sua condição feminina. E poupa (exceto quando não quer) o seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a atingiam e quem mais estivesse por perto, irremediavelmente. 

Aos 20, a mulher tem espinhas. Aos 30, tem pintas, encantadoras trilhas de pintas, que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. 

Sim, aos 20 a mulher é escolhida. Aos 30, é ela quem escolhe. E não veste mais calcinhas que não lhe favorecem. Só usa lingeries com altíssimo poder de fogo. Também aprende a se perfumar na dose certa, com a fragrância exata. 

A mulher de 30, mais do que aos 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome. Aos 30, ela é mais natural, sábia e serena. Menos ansiosa, menos estabanada. Até seus dentes parecem mais claros; seus lábios, mais reluzentes; sua saliva, mais potável. E o brilho da pele não é a oleosidade dos 20 anos, mas pura luminosidade. 

Aos 20 ela rói as unhas. Aos 30, constrói para si mãos plásticas e perfeitas. Ainda desenvolve um toque ao mesmo tempo firme e suave. Ocorre algo parecido com os pés, que atingem uma exatidão estética insuperável. Acontece alguma coisa também com os cílios, o desenho das sobrancelhas, o jeito de olhar. Fica tudo mais glamouroso, mais sexualmente arguto. 

Aos 30, quando ousa, no que quer que seja, a mulher costuma acertar em cheio. No jogo com os homens já aprendeu a atuar no contra - ataque. Quando dá o bote é para liquidar a fatura. Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostra a sua força na hora certa e de forma sutil. 
Não para exibir poder, mas para resolver tudo ao seu favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Consegue o que pretende sem confrontos inúteis. Sabiamente, goza das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de ser mulher.

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