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terça-feira, 6 de maio de 2014

Corpo - O sagrado feminino

Eu gosto de ser livre. Dona do meu corpo. Independente. Revolucionária. Polêmica. Feminista sim, pq não?
Gosto dessa liberdade, e quem sabe, libertinagem de saber que faço do meu corpo o que eu quiser, na hora que eu quiser e como eu quiser. De obedecer as minhas vontades, os meus desejos. Me mimar, me permitir...
Mas isso nao é sinônimo de dar pra todo mundo. 
Sou dona do meu corpo e por isso nao saio dando pra qualquer um. Ele é meu. Só meu. 
Ele é sagrado. Sublime...
Não posso distribuir assim, só pq o 'ser' tem um piru entre as pernas.
Não vou entregá-lo a qualquer pessoa.
Não é o tipo de coisa que me fascina ou me atrai.
Sou careta? Antiquada? Ultrapassada?
Estou perdendo chance de me divertir?
Quem sabe? Talvez sim. Talvez não.
Não vou ceder a pressões sociais.
Vou continuar tratando meu corpo como meu bem maior e ponto final.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Sabe aquela coisa de mulher misteriosa?


Eu não!

Caraca... Como pode?

Esses dias li um texto sobre a mulher de 30. Dizia ele, que a tal mulher, tem um ar misterioso, que instiga e aguça a curiosidade. Não se revela a qualquer um e sempre deixa um gostinho de quero mais..
Fui consultar minha certidão de nascimento. Vai que o povo se confundiu com as datas, né?!
Pq eu tenho 30 anos e nunca fui misteriosa na vida!
Tudo bem que hoje já não sou tão exibida como era há alguns anos atrás. Tá isso AQUI que não me deixa mentir. São mais de 150 vídeos publicados. Além das infinitas fotos que registrava (Essas aqui em cima, por exemplo, retirei do facebook). Já não registro mais e quando faço, já não compartilho com ninguém. Nem precisamos ir tão longe, né?!. Eis aqui a maior prova da minha falta de mistério: Um blog narrando a minha própria vida desde 2009.
Como eu sempre digo e não é preciso passar mais do que uma hora ao meu lado pra saber: EU SOU UM LIVRO ABERTO!
Um livro de muitas páginas. Algumas de escrita confusa e bastante incoerência verbal. Algumas páginas em branco e outras beeem rabiscadas. Mas um livro aberto e acessível. 
O problema é que muita gente ainda tem preguiça de ler!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A mulher de trinta


Por: Honoré de Balzac

Ela perde o frescor juvenil, é verdade. Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesma e de um homem. Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20. Só que isso é compensado por outros atributos encantadores que reveste a mulher de 30. 

Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem. Aos 30, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo e orgulho da sua vagina, das suas carnes sinuosas, do seu cheiro cítrico. Não briga mais com nada disso. Na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo - astral. Quer é ser feliz. Se o seu homem não gosta dela do jeito que é, que vá procurar outra. Ela só quer quem a mereça. 

Aos 30 anos, a mulher sabe se vestir. Domina a arte de valorizar os pontos fortes e disfarçar o que não interessa mostrar. Sabe escolher sapatos e acessórios, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gasta mais porque tem mais dinheiro. Mas, sobretudo, gasta melhor. E tem gestos mais delicados e elegantes. 

Aos 30, ela carrega um olhar muito mais matador quando interessa matar. E finge indiferença com muito mais competência quando interessa repelir. Ela não é mais bobinha. Não que fique menos inconstante. Mulher que é mulher,se pudesse, não vestiria duas vezes a mesma roupa nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor. Mas, aos 30 ela,já sabe lidar melhor com esse aspecto peculiar da sua condição feminina. E poupa (exceto quando não quer) o seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a atingiam e quem mais estivesse por perto, irremediavelmente. 

Aos 20, a mulher tem espinhas. Aos 30, tem pintas, encantadoras trilhas de pintas, que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. 

Sim, aos 20 a mulher é escolhida. Aos 30, é ela quem escolhe. E não veste mais calcinhas que não lhe favorecem. Só usa lingeries com altíssimo poder de fogo. Também aprende a se perfumar na dose certa, com a fragrância exata. 

A mulher de 30, mais do que aos 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome. Aos 30, ela é mais natural, sábia e serena. Menos ansiosa, menos estabanada. Até seus dentes parecem mais claros; seus lábios, mais reluzentes; sua saliva, mais potável. E o brilho da pele não é a oleosidade dos 20 anos, mas pura luminosidade. 

Aos 20 ela rói as unhas. Aos 30, constrói para si mãos plásticas e perfeitas. Ainda desenvolve um toque ao mesmo tempo firme e suave. Ocorre algo parecido com os pés, que atingem uma exatidão estética insuperável. Acontece alguma coisa também com os cílios, o desenho das sobrancelhas, o jeito de olhar. Fica tudo mais glamouroso, mais sexualmente arguto. 

Aos 30, quando ousa, no que quer que seja, a mulher costuma acertar em cheio. No jogo com os homens já aprendeu a atuar no contra - ataque. Quando dá o bote é para liquidar a fatura. Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostra a sua força na hora certa e de forma sutil. 
Não para exibir poder, mas para resolver tudo ao seu favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Consegue o que pretende sem confrontos inúteis. Sabiamente, goza das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de ser mulher.

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