quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A mulher de trinta


Por: Honoré de Balzac

Ela perde o frescor juvenil, é verdade. Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesma e de um homem. Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20. Só que isso é compensado por outros atributos encantadores que reveste a mulher de 30. 

Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem. Aos 30, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo e orgulho da sua vagina, das suas carnes sinuosas, do seu cheiro cítrico. Não briga mais com nada disso. Na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo - astral. Quer é ser feliz. Se o seu homem não gosta dela do jeito que é, que vá procurar outra. Ela só quer quem a mereça. 

Aos 30 anos, a mulher sabe se vestir. Domina a arte de valorizar os pontos fortes e disfarçar o que não interessa mostrar. Sabe escolher sapatos e acessórios, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gasta mais porque tem mais dinheiro. Mas, sobretudo, gasta melhor. E tem gestos mais delicados e elegantes. 

Aos 30, ela carrega um olhar muito mais matador quando interessa matar. E finge indiferença com muito mais competência quando interessa repelir. Ela não é mais bobinha. Não que fique menos inconstante. Mulher que é mulher,se pudesse, não vestiria duas vezes a mesma roupa nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor. Mas, aos 30 ela,já sabe lidar melhor com esse aspecto peculiar da sua condição feminina. E poupa (exceto quando não quer) o seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a atingiam e quem mais estivesse por perto, irremediavelmente. 

Aos 20, a mulher tem espinhas. Aos 30, tem pintas, encantadoras trilhas de pintas, que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. 

Sim, aos 20 a mulher é escolhida. Aos 30, é ela quem escolhe. E não veste mais calcinhas que não lhe favorecem. Só usa lingeries com altíssimo poder de fogo. Também aprende a se perfumar na dose certa, com a fragrância exata. 

A mulher de 30, mais do que aos 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome. Aos 30, ela é mais natural, sábia e serena. Menos ansiosa, menos estabanada. Até seus dentes parecem mais claros; seus lábios, mais reluzentes; sua saliva, mais potável. E o brilho da pele não é a oleosidade dos 20 anos, mas pura luminosidade. 

Aos 20 ela rói as unhas. Aos 30, constrói para si mãos plásticas e perfeitas. Ainda desenvolve um toque ao mesmo tempo firme e suave. Ocorre algo parecido com os pés, que atingem uma exatidão estética insuperável. Acontece alguma coisa também com os cílios, o desenho das sobrancelhas, o jeito de olhar. Fica tudo mais glamouroso, mais sexualmente arguto. 

Aos 30, quando ousa, no que quer que seja, a mulher costuma acertar em cheio. No jogo com os homens já aprendeu a atuar no contra - ataque. Quando dá o bote é para liquidar a fatura. Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostra a sua força na hora certa e de forma sutil. 
Não para exibir poder, mas para resolver tudo ao seu favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Consegue o que pretende sem confrontos inúteis. Sabiamente, goza das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de ser mulher.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Orgulho e preconceito

"Se os seus sentimentos por mim não mudaram, eu devo 
dizer que enfeitiçou meu coração e minha alma e eu a amo, eu a amo."
Me encanta!
Já assisti inúmeras vezes e mesmo assim me prende a atenção se estiver passando novamente.
É difícil dizer qual dos dois é o orgulho e o preconceito, pq os dois apresentam as duas coisas em momentos diferentes.
Gosto de filmes de época, sabe?!
Isso confere um charme a mais aos romances.
Eu chego a imaginar como foi a vida deles depois do casamento.
Pq só após o casamento é que se conheceram de fato, puderam se tocar, ter intimidades...
Viver dessa forma me fascina.
É claro que existe o fator negativo dessa falta de intimidade antes de casar, mas não vou pontuar esse lado.
Apenas me centrando em pessoas que querem viver juntas e vão se descobrindo e se permitindo, com o pequeno detalhe detalhe de estarem casados. Só isso! :)
Filme lindo, no topo da lista dos meus preferidos.
Sem contar da delícia do Mr. Darcy... Aff......
"Em vão tenho lutado comigo mesmo, nada consegui.
Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso 
que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente." Mr. Darcy

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Filmes

Não sou uma pessoa muito de TV.
Quando paro pra assistir, vejo mais filmes mesmo.
E hoje assisti a um que não me canso de ver e curtir, e chorar, e me apaixonar e reapaixonar...
O que me fez lembrar de outros que trazem algo muito parecido em suas essências.
Cheguei a conclusão de que gosto desse tipo de filme.
São filmes que contam histórias de duas vidas e as armadilhas do tempo.
É diferente da maioria dos romances onde o casal demora pra ficar junto por alguma trama central, mas que quando isso acontece já casam e partem pro "felizes para sempre!"
Esses filmes que tanto gosto falam das idas e vindas, dos destinos que se opõem, da força do amor. É o clássico "o que tem que ser, será". São vários mini romances dentro de um grande romance. De um romance que dura o tempo de uma vida. De duas pessoas que rodam o mundo, mas não tem jeito, o lugar de uma é ao lado da outra.
É uma coletânea de pequenas histórias dentro da grande história que é a vida de cada um.
Vamos lá!
"O que quer que aconteça amanhã, tivemos o hoje."
O filme que assisti hoje foi "Um dia". É baseado em um livro. Conta a história de uma vida inteira, cheia de encontros e desencontros.
Eles se conhecem de uma forma diferente. Um encontro que tinha tudo pra dar errado, mas se transformou num grande amor. 
É um daqueles filmes onde o "felizes para sempre" não se encaixa e você chora com cada chance perdida.
Eles refazem suas vidas, mas um não consegue deixar o outro. Lindo, lindo, lindo...
"Quando eu começo a gostar de você, você vai embora."
Me fez lembrar de "De repente é amor". Aquele clássico que você assiste tantas vezes que até decora as falas.
Os dois se conheceram bem jovens e passam a vida nos esbarrões, até um dia perceber que um não vive sem o outro.
Esse filme é o meu preferido. Tudo acontece quando estão longe, mas só é perfeito quando estão juntos.
“É como se algo estivesse na sua frente, e você fosse cego demais para ver.”
Outro bem parecido é "Três vezes amor". É aquele que o pai conta pra filha uma história diferente de como ele e a mãe se conheceram. A menina tem que descobrir qual das três namoradas tornou-se mãe dela.
Apesar dessa pequena diferença, trata-se de amores que vão e vem.
O Will de tempo em tempo esbarra com uma das três moças. Constrói sua vida, carreira, mas as três moças entram e saem da vida dele. A melhor parte, pra mim, é a história dele com a April. O tempo vai passando, os dois mudam demais, mas um sempre esteve presente na vida do outro. 
Tem também essa coisa de amigo. Nos três filmes que falei o casal principal se torna amigo. Na verdade, eles tentam... Eles têm outros relacionamentos, mas esse vínculo que atrai um à vida do outro é o que me  encanta nessas histórias.
"Sabe do que eu vou sentir mais falta? De você, da sua amizade."
Dentro desse ideia de mudança de tempo, tem também "Novidades no amor".
A trama é bem diferente. Existe uma diferença de idade, de situação financeira e mesmo assim os dois encaram um romance. Pro amor não tem dessas coisas né?!
Mesmo assim, todas essas discrepâncias fazem com que o romance termine. Mas não o amor!
Ele, que é bem mais jovem embarca numa viagem pelo mundo procurando por si mesmo e tentando fugir da dor de ter perdido seu grande amor.
O tempo passa, ela se lança ao trabalho, os filhos dela crescem, ele amadurece, se descobre, e....
Se reencontram! Nada mudou entre eles...
***
Esse filmes trazem uma mensagem de destino.
É como se fossem predestinados àquilo. Não adianta fugir, não adianta estar longe...
E com exceção desse último, todos eles trazem essa ideia de amigos que entram e saem de relacionamentos, mas um dia percebem que amizade é o cacete, na verdade se amam e querem mesmo é ficar juntos.
Aí é que entram os desencontros. Quando um descobre que ama o amigo e vai até lá pra dizer isso, o outro já está namorando. O relacionamento termina e então é a vez do outro procurar e a situação é a mesma...
Demora, mas um dia ficam juntos!
Bom, tentei não contar o final dos filmes. Se também gostam desse tipo de romance, terão que assistir!
Eu recomendo!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Eueueu

Aqui pros problemas!!!
Pq hoje eu sou muito mais eu.
To me amando, me cuidando e me mimando...
Me dei uma noite de princesa!
Agora... Sono dos justos pra mim.
Mereço!!!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

To muito bem, meu bem...

Agora a noite bati papo com um grande amigo.
Um irmãozão que a vida me deu e senti sua falta...
Não deveria, mas senti...
Senti pq ri, pq brinquei, sacaneei e pq quase soltei pra ele um:
_Ah... Sai daê!
Aí eu me toquei e vi que não era você...
Mas passou...
E vai passar cada dia mais!

Não obedeci o prazo.

Ele acabou agorinha.
Mas sabe o que é melhor? Ou pior... Já nem sei mais...
Na segunda-feira a noite quando voltei da igreja, ajoelhei no meu quarto e chorando muito, pedi pra Deus um sinal.
Eu queria um sinal pq sei que agi de cabeça quente, como sempre. Estava arrependida e com saudade.
Mas como ele não demonstrou nenhuma reação (NENHUMA), eu me perguntei: Será que agi mal mesmo?
Então pedi pra Deus um sinal, não pedi uma solução, mas um sinal de que eu estaria certa ou errada. 
Se eu estivesse errada era pra ele fazer contato até o último segundo da quarta-feira. E então eu pediria perdão, procuraria, faria o que fosse possível pra voltar atrás.
Caso ele não fizesse nenhum tipo de contato até esse prazo, eu estaria certa me afastando e aí enviaria a carta.
Eu não cumpri o prazo pq enviei a carta antes da quarta-feira acabar e ele recebeu. Mesmo assim, nenhum contato.
Me apaixonar foi um erro, mas foi tão inevitável. Me culpo tanto... Não queria que fosse assim. De coração.
Mas a indiferença total dele só me mostra o quanto estou certa e os sinais de Deus não falham.
Eu optei por me afastar pq junto eu estava sofrendo. E essa decisão me fez ver muitas coisas.
Coisas que eu talvez jamais veria. Coisas que eu jamais acreditaria. Não vindas dele.
Na terça eu estava no fim do meu mundo. Hoje já fiquei de pé e o fim do dia veio com um sentimento que ainda não sei explicar. Mas não posso negar que to surpresa.
Aliás, sempre disse que ele não cansava de me surpreender. Continua assim...
To tentando tirá-lo de tudo, mas é tão difícil. Pra certas coisas não adianta só excluir ou desfazer a amizade. Continuam lá, sabe?!
Não dá pra sair disso pela metade. Ou eu saio por completo ou não saio.
E agora eu vejo que o correto é sair. Eu cheguei a dizer pra ele que discutiria essa decisão de me afastar, só que talvez não conseguisse. Eu não me fechei por completo. Foi opção dele também. Parece que sei até o que ele disse:
"_Eu não me importo!"
Bom... É isso!
Agora não tem mais jeito mesmo.

Pra mim não é tão fácil assim. Poucas pessoas entram na minha vida e elas são únicas...
Vou seguir no meu propósito de 2013. Mundo fechado pra visitação...
E vamo que vamo pq quinta-feira já é tempo de novos prazos...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


“Grande coisa. Você se apaixonou por uma pessoa, e daí?
Não entende o que aconteceu?
Esse cara tocou um lugar do seu coração mais fundo do que você pensava que era capaz de alcançar.
 Em outras palavras, você foi fisgada, menina.
Mas esse amor que você sentiu foi só o começo.
Isso é só o amor mortal, limitado, café com leite.
Espere para ver como você é capaz de amar mais profundamente que isso.
Você tem a capacidade de um dia amar o mundo inteiro. É o seu destino.”

Comer, Rezar, Amar.


“Tinha medo de me aproximar das pessoas, porque a verdade é que elas sempre partem.
E quando partem…
Bem, cresce um buraco em você.
E nada que você faça fecha esse buraco.”
Sete vidas.

Curioso...


Como meus problemas passionais me causam dores físicas, doenças fisiológicas.
Chega a ser interessante isso, sabe?!
Minha imunidade deve baixar e eu pego todas as doenças possíveis. Me contraio tanto que todo corpo dói. O fato é que eu fico mal em todos os sentidos.
E ontem, eu me coloquei em posiçao de feto mesmo. Me permiti ao luto. Me entreguei a dor, me debulhei em lágrimas, não engoli choro algum, acariciei fotos, me tranquei no quarto escuro e tudo mais que um grande dramalhão permite. 
Mas hoje não. Hoje não me permito mais.
Hoje me proibo a abaixar esse cabeção que Deus me deu. E Ele me deu pra andar erguido. Meu pescoço suporta o peso.
O prazo que pedi pra Deus termina hoje a meia noite e eu já não tenho mais esperanças.
Mas já perdeu as esperanças, Vanessa? Como assim?
Pois é, já perdi. Mesmo assim, vou cumprir meu prazo com Deus e esperar antes de tomar uma decisão fatal. 
Não vou ficar sofrendo pra sempre por quem sequer pergunta o motivo do meu afastamento. Não dá!
Eu me amo e mais ainda, eu me respeito demais pra isso.
Hoje to de pé. Tá doendo sim, mas eu opto por levantar e seguir...


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