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sábado, 13 de dezembro de 2014

Sabe aquela pessoa?

Que é tão importante que sua ausência faz da festa um infortúnio?
Aquela que brilha mais? Aquela mesmo, a mais importante. A estrela. O foco... Sabe?
Eu não sou ela!
Nem nunca tentei ser. Se eu puder chegar e sair sem que ninguém me veja, assim farei!
Tem gente que é a vela do bolo da festa. O azulejo bonito que embeleza a parede. O prato principal do menu do restaurante caro...
Eu não...
Mas eu sou querida. E num determinado grupo de pessoas, eu me torno indispensável. Sempre foi assim! 
Não que eu seja o destaque, mas sou essencial.
Parece até arrogância minha afirmar isso, mas é verdade. Sem modéstia alguma. 
Eu não sou a vela do bolo, mas sou o recheio. Não sou o azulejo bonito que embeleza a parede, mas sou o rejunte. Não sou o prato principal, mas sou o tempero.
Dá pra entender? Eu faço falta nas minhas tribos.
Tanta falta, que sem mim, perde a graça.
Não que eu seja a palhaça do grupo, talvez eu até seja (rs), mas pq eu sou aquilo que dá liga a massa. Aquilo que dá o ponto... 
O bolo continua sendo o bolo. Mas um bolo recheado é muito mais gostoso. Uma parede não é tão bonita com azulejo sem rejunte, fica faltando acabamento. E o prato principal do menu pode ser preparado com os melhores ingredientes do mundo, mas se não for bem temperado, fica sem sabor!
É isso que eu faço. Eu deixo o bolo mais gostoso. A parede mais bonita e o prato mais saboroso.
Eu sou a que diz o que deixa todo mundo sem graça e desarmado. Aquela que aproxima uns dos outros. A que ñ tem vergonha de dizer nada. A que todo mundo consegue chegar. A que todo mundo se torna íntimo em minutos. 
A que se avisar que vai faltar faz com que as pessoas até mudem as datas. 
Minha presença é agradável. Imprescindível. Tudo fica mais legal quando estou por perto.
É bom sentir isso. É bom saber disso. 
Só não é justo... Por isso, nunca aviso as ausências. As coisas ñ deixarão de acontecer. As pessoas ñ deixarão de se divertir. Tudo vai rolar normalmente sem minha presença. Só poupo o murmurinho. 
Nem sempre quero estar. Mas tbm ñ quero carregar o peso dos insucessos.

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