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sexta-feira, 10 de maio de 2013

O que os outros vão pensar?

Sabe que eu não to nem aí?!
Nunca fui de me importar muito com isso, não...
É claro que me preocupo com as pessoas que amo. Não quero decepcioná-las, por isso, chame do que quiser, mas me esforço para agradá-las sim! São pessoas importantes pra mim.
As demais? Não to nem aí!
Como já dizia Jair Rodrigues na canção:
Deixe que digam, que pensem, que falem!

Eu sou esse poço de contradições inconstantes. Mas não finjo ser quem não sou pra impressionar ninguém. 
Eu sou a moça católica que vai a missa todo domingo, se confessa e comunga. 
Sou a pessoa tímida que fica num cantinho sem ser notada e a bobona que faz piada o tempo todo no meio da roda. 
A desavergonhada que fala putaria pra deixar as amigas sem graça, mas que morre de vergonha quando escuta a mãe falar também. 
Sou a inteligente que repara em todos os seus erros de português e a relaxada que fala "mermo" quando o nível do vocabulário ao redor baixa demais. 
A baladeira que não tem mais paciência pra noitada e sequer lembra da música que tocou e a careta que não desgruda da cama.
A bêbada que foge da lei seca pq bebeu a noite toda pra se soltar e esquecer pq quis sair de casa naquela noite. 
Sou aquela que aprecia uma boa leitura, um bom vinho, uma boa música e uma boa cia, mas também sou a que bebe cerveja a noite inteira e conversa com qualquer desconhecido ao som do pancadão. 
Sou a pessoa que não se importa com mais nada, mas que vive sentida com a atitude e descaso dos outros.
A que diz que vive muito bem solteira e que não quer saber de namoro sério, mas que se sente sozinha na maioria das vezes. 
Sou a tola que inventa experiência sexual pra não parecer antiquada e bocó.
Sou a que espera sua atitude e sou a que te ataca antes mesmo de você pensar. 
A que tá beijando geral e a que não dá pra ninguém há séculos! (Que triste!)
A dos bares com música ao vivo e roda de amigos e a que topa qualquer cia e qualquer lugar pq vai surtar se não sair de casa. 
A que sorri quando quer chorar. 
A durona que dá banho em qualquer manteiga derretida por aí.
A mulher madura e objetiva. A menina mais infantil e indecisa do planeta...

Eu não sou nenhuma dessas isoladamente. Sou um pouco de tudo isso. Uma mistura louca.
Você não pode me definir por uma atitude, ou até mesmo por uma fala momentânea. Aqui mesmo, no blog, já fui de muitos jeitos e quando me leio, chego a me envergonhar. Certa vez quis até apagar alguns textos, mas isso não mudaria os fatos. Passamos por um processo constante de transformações e pra ser essa que escreve hoje, precisei ser aquela que um dia já me envergonhou. 
Hoje não! Hoje não mais... Me respeito demais pra sentir vergonha de mim.
Eu sou tantas coisas e posso ser ainda mais. Mas não serei pra chamar sua atenção, nem pra fazer você gostar de mim.
Serei quando você me conhecer melhor, me descobrir, me permitir ser tudo que sou capaz... Serei, na medida em que eu quiser me mostrar pra você.
Depois disso, você pode pensar o que quiser. 
Dificilmente quem vê de fora sabe com exatidão o que se passa do lado de dentro.
E o que as pessoas que estão do lado de fora pensam ou falam, não é do meu interesse!

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