quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Seria um gatilho?

Acabo de ver uma postagem no facebook dizendo que alguém se jogou da ponte Rio-Niterói.
Li vários comentários. Muitas pessoas dizendo que poderia ser depressão. Outras dizendo que poderia ter sido desespero, dor, sofrimento, drogas, falta de Deus (essa é a justificativa que mais me dá raiva!).
Eu não sei o que pode ter acontecido com aquela pessoa, mas sei que eu, num momento de desespero extremo, passando pela ponte, pensei nisso. Pensei exatamente nisso.
Parar o carro, abrir a porta e pular...
Ir embora.
Depois pensei em jogar o carro contra a mureta e causar um acidente terrível, ficar em coma e apagar por um tempo desse mundo.
Pensei em machucar alguém no meio disso tudo e por fim pensei em ficar paraplégica, pra sempre dependendo de alguém, com um puta prejuízo de trânsito e pior do que onde eu comecei.
Até que eu poderia ser presa eu pensei.
Isso tudo, claro, se o plano MORRER desse errado.
Certamente depois disso parei em algum lugar, comprei cervejas pra beber no carro e depois fiquei me sentindo um lixo humano.
Hoje lendo essa notícia, consegui pensar naquele momento e ver que eu estava a um passo antes do limite final. Eu ainda consegui racionalizar e não fiz.
Se eu já tivesse dado esse passo... já era!
Hoje vejo o quanto eu estava doente. O quanto a minha mente estava confusa. O quanto eu estava achando viver difícil.
Olhando daqui parece tão triste e doloroso, mas, distante.
Não tenho pensado mais em tirar minha vida. Me lembro que até um pouquinho antes do Natal eu ainda pensava bastante.
Mas hoje acho que estou pior.
Pq penso em machucar pessoas. Penso em atropelar todas que estiverem no ponto de ônibus.
E isso é infinitamente mais grave.
Sinto tanta raiva.
Mesmo com essa notícia, fiquei com raiva. Queria poder estar lá pra matar eu mesma aquela pessoa.
Que poderia ser eu...
To confusa.
Essa notícia não me fez bem.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Não sei o que tá acontecendo comigo!

To agitada. Pensamentos acelerados, inconclusos...
Extremamente irritada, com uma raiva fora e acima de toda a minha realidade.
Parece que vou romper o limite do politicamente correto a todo instante e socar alguém, responder como não devia ou até, sei lá, matar.
Penso nisso. Cada vez com menos pudor.
Estou muito sufocada na minha casa. Não aguento mais ser criticada, ter que me explicar e me desculpar a todo tempo. Tudo que vem de mim é errado e feio.
Eu sei que estou doente e que se preocupam e blá blá blá whiscas sachê, mas não to conseguindo mais ser tão compreensiva.
To a um pequeno passo (juro, mto pequeno) de chutar o balde e jogar tudo pro alto.
Não sei exatamente como fazer isso sem parecer doidona de novo.
Só queria ser uma adulta que tá se libertando.
Só queria me libertar msm.
Seguir meu caminho.
Saber meu caminho.
Partir.
Mas viva.
Quero viver, mas longe daqui.
Em qqr cafofo úmido e descascando onde eu consiga não morrer de fome e possa pagar a luz pra gozar de um ar condicionado a hora que eu quiser!
Acho que não quero muito da vida. Em determinados momentos eu nem quero viver. Nunca fui mto ambiciosa.
Mas agora é isso que eu quero...
Ser livre.
Livre daqui!
To com mto medo dos pensamentos que ando tendo por estar sendo tão pressionada.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Feliz ano novo!

Estou sem meus remédios. Estou melancólica.
Estou chorando bastante.
Mas tenho um propósito para 2019:
Me impor!
Se eu conseguir fazer isso vou sofrer menos com tudo.
Eu acho...

domingo, 30 de dezembro de 2018

Quero sumir

Quero desaparecer desse mundo.
Não tem lugar pra mim.
Eu não existo.
Não faço parte de nada.
Não tenho propósito.
Não tenho nada...
Estou cansada.

sábado, 22 de dezembro de 2018

To meio surtada

Quero cortar meu cabelo pequeno. Queria mesmo passar a máquina.
Quero pegar um ônibus pra longe e ficar desaparecida.
Quero fugir disso tudo. Odeio essas obrigações sociais.
Queria ser sozinha. Não precisar ter que agradar ngm. Poder ser o bicho que eu sou sem culpa.
Esses dias me incomodam demais...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Comer é um conforto!

Estou me sentindo mal.
É tudo da minha cabeça. Fiquei nervosa com um excesso de crianças numa sala de espera e senti náuseas, visão turva, pressão na nuca. Foi péssimo!
Agora passou. Só estou sentindo dor de cabeça.
Minha primeira opção é chegar em casa e tomar remédios pra dormir.
Mas não posso.
A segunda, Comprar várias Heinekens pra beber no carro até morrer de sono.
Tbm não posso.
A terceira é comer. Isso eu posso. Não é feio, ruim ou ilegal.
Vou chegar em casa e comer algo que me conforte pq não estou legal.
Estou cansada disso tudo.
Cansada de ter tanta dificuldade numa vida que nem é dificil.
Minha vida é boa. Eu é que nasci com defeito. Não tem conserto

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

É com dor e tristeza

Que escrevo hj.
Uma dor que eu não esperava sentir.
Não sei como agir.
Se eu que sou eu, estava esperando, fazendo planos, vivendo aquela vidinha Rosa que estava por vir... imagina os pais? Imagina a mãe?
Então, mesmo que eu não tenha esse direito, tá doendo.
Queria poder dividir ou até mesmo sentir por ela essa dor. Passar por ela esse momento para poupá-la. Mas eu não posso.
O que posso fazer é oferecer meu amor...
E esperar o tempo florescer novamente...
Mas por hj... só dor!

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Ficar só

Estou tendo uma oportunidade única de ficar só.
E as escolhas que fiz me mostram exatamente o tipo de pessoa que sou.
Não me resta dúvidas.
Não sou confiável. Sou desprezível.
Preciso de todo controle do mundo. Mas só sirvo pra decepcionar quem ainda tenta.
Tenho pena da minha mãe que confia em mim. Pq ela é a única.
E é a única tbm que não quero e não posso perder.
Minha vida é caótica.
Vivo num ciclo vicioso. Isso só vai ter fim no fim!
Uma vida fadada ao fracasso. Perco e melhoro e tento e consigo por um curto momento. Até que a decadência vem meteórica... Então, perco novamente.
Conviver com frustração causada por mim mesma é quase que insuportável.
Quase não, É INSUPORTÁVEL!

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A turbulência passou

Infelizmente era tudo pq ia levar Diogo e sua família ao aniversário DO Jr.
Com isso, fui atacada por piadinha por parte da minha irmã. Eu não queria a decepcionar.
Tbm não queria que meus convidados passassem alguns constrangimentos.
Tive que encarar essa situação.
Diogo já demonstrou sua insatisfação por eu não ficar 100% ao lado dele nas festas, então eu sabia que esse poderia ser um motivo de desentendimento entre nós, já que toda a minha família estaria lá e eu gosto de estar com todos.
Mas no fim, deu tudo certo. Consegui mediar os conflitos.
Não tomei remédios nesse dia e por isso estava feliz, ativa, sorrindo, conversando, sendo a Vanessa que todos conhecem e esperam ver. E foi mto fácil ser ela sem os remédios.
Embora eu saiba que não posso me dar a esse luxo sempre, pq isso faz parte do meu tratamento.
Enfim, fiquei bastante aliviada.
Fluiu...

sábado, 17 de novembro de 2018

Turbulência

Por fora sou apenas eu. Talvez com menos sorrisos do que o normal. Mto mais indisposta com certeza.
Mas por dentro está tudo fora de lugar. Uma confusão de grandes proporções. Tudo foi afetado.
E esses sons?
Essa agitação?
Tudo está me incomodando. Até o Júnior em excesso. Com todos os seus sons e brinquedos espalhados. Tem horas que me deixam maluca.
Maluca... Será que é assim?
Essa cabeça confusa o tempo todo. Essa desordem que transcende a mente é notória no corpo, no sorriso (ou na ausência dele), no olhar caído, na aparência desleixada...
Será que isso é estar maluca?
Talvez "maluco" seja só um termo pejorativo para nomear pessoas como eu. Num tempo onde o conhecimento era menor, muitas doenças diferentes recebiam o mesmo nome e estes se tornaram populares. Alguns hoje são quase um xingamento.
Enfim...
Estou passando por um período mto turbulento. Tudo confuso e fora de lugar. Estou me segurando, mas está difícil me manter segura. Meu centro desapareceu. Flutuo em torno de mim mesma, mas não me encontro mais. Não sei mais quem eu sou. O que eu quero. Pra onde vou e pior de tudo: Qual é o meu lugar no mundo?
Não sei de mais nada.
Está tudo cinza.

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