Que escrevo hj.
Uma dor que eu não esperava sentir.
Não sei como agir.
Se eu que sou eu, estava esperando, fazendo planos, vivendo aquela vidinha Rosa que estava por vir... imagina os pais? Imagina a mãe?
Então, mesmo que eu não tenha esse direito, tá doendo.
Queria poder dividir ou até mesmo sentir por ela essa dor. Passar por ela esse momento para poupá-la. Mas eu não posso.
O que posso fazer é oferecer meu amor...
E esperar o tempo florescer novamente...
Mas por hj... só dor!
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
É com dor e tristeza
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Ficar só
Estou tendo uma oportunidade única de ficar só.
E as escolhas que fiz me mostram exatamente o tipo de pessoa que sou.
Não me resta dúvidas.
Não sou confiável. Sou desprezível.
Preciso de todo controle do mundo. Mas só sirvo pra decepcionar quem ainda tenta.
Tenho pena da minha mãe que confia em mim. Pq ela é a única.
E é a única tbm que não quero e não posso perder.
Minha vida é caótica.
Vivo num ciclo vicioso. Isso só vai ter fim no fim!
Uma vida fadada ao fracasso. Perco e melhoro e tento e consigo por um curto momento. Até que a decadência vem meteórica... Então, perco novamente.
Conviver com frustração causada por mim mesma é quase que insuportável.
Quase não, É INSUPORTÁVEL!
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
A turbulência passou
Infelizmente era tudo pq ia levar Diogo e sua família ao aniversário DO Jr.
Com isso, fui atacada por piadinha por parte da minha irmã. Eu não queria a decepcionar.
Tbm não queria que meus convidados passassem alguns constrangimentos.
Tive que encarar essa situação.
Diogo já demonstrou sua insatisfação por eu não ficar 100% ao lado dele nas festas, então eu sabia que esse poderia ser um motivo de desentendimento entre nós, já que toda a minha família estaria lá e eu gosto de estar com todos.
Mas no fim, deu tudo certo. Consegui mediar os conflitos.
Não tomei remédios nesse dia e por isso estava feliz, ativa, sorrindo, conversando, sendo a Vanessa que todos conhecem e esperam ver. E foi mto fácil ser ela sem os remédios.
Embora eu saiba que não posso me dar a esse luxo sempre, pq isso faz parte do meu tratamento.
Enfim, fiquei bastante aliviada.
Fluiu...
sábado, 17 de novembro de 2018
Turbulência
Por fora sou apenas eu. Talvez com menos sorrisos do que o normal. Mto mais indisposta com certeza.
Mas por dentro está tudo fora de lugar. Uma confusão de grandes proporções. Tudo foi afetado.
E esses sons?
Essa agitação?
Tudo está me incomodando. Até o Júnior em excesso. Com todos os seus sons e brinquedos espalhados. Tem horas que me deixam maluca.
Maluca... Será que é assim?
Essa cabeça confusa o tempo todo. Essa desordem que transcende a mente é notória no corpo, no sorriso (ou na ausência dele), no olhar caído, na aparência desleixada...
Será que isso é estar maluca?
Talvez "maluco" seja só um termo pejorativo para nomear pessoas como eu. Num tempo onde o conhecimento era menor, muitas doenças diferentes recebiam o mesmo nome e estes se tornaram populares. Alguns hoje são quase um xingamento.
Enfim...
Estou passando por um período mto turbulento. Tudo confuso e fora de lugar. Estou me segurando, mas está difícil me manter segura. Meu centro desapareceu. Flutuo em torno de mim mesma, mas não me encontro mais. Não sei mais quem eu sou. O que eu quero. Pra onde vou e pior de tudo: Qual é o meu lugar no mundo?
Não sei de mais nada.
Está tudo cinza.
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Hoje tbm foi um dia confuso.
Na verdade, tem sido dias turbulentos. Hj passei na casa da minha irmã. Era dia de faxina, ou Seja, barulho! Tem uma obra aqui em cima que trás muito, muito barulho e desordem pra minha mente.
Parece que passo a funcionar no modo automático. O raciocínio se esvai.
A noite tivemos o incidente do carregador. O meu sumiu e eu quase entrei em pânico. Não parava de andar pela casa, olhar os mesmos lugares e repetir: carregador.
Minha família já estava desconfortável, então resolveram ajudar e felizmente papai achou. Me senti aliviada!
Mas vim deitar bem agitada e com medo de amanhã.
Mais uma vez, a grande onda se ergue e eu estou no quebra-mar. Vai me atingir em cheio e eu não sou capaz de prever os resultados.
Já tomei meus remédios e vou dormir. Quero estar pronta. Mesmo depois de dias tão barulhentos e bagunçados.
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Desordem
Hoje minha casa está muita bagunçada.
E não é algo que se possa simplesmente arrumar.
Minha irmã está aqui com meu sobrinho. Tem uma pessoa fazendo o cabelo dela e da minha mãe e uma outra fazendo unha tbm.
Está bagunçado. Tem barulho. Cada uma num cômodo. Falatório.
Barulho.
Meu sobrinho está agitado.
Ele descobriu um dispositivo antigo chamado DVD e cismou em enfiar em tudo que via. Começou a achar rádios velhos. Meu pai desenterrou um aparelho antigo e gicamos tentando fazê-lo funcionar. Essas tv's presas na parede não ajudam!!!
Minha mente não estava mais funcionando. Comecei a ficar confusa e nervosa. Meu pai em cima fazendo pressão, meu sobrinho andando de um lado para o outro com o DVD na mão e eu não conseguia sincronizar vermelho, amarelo e branco.
E O RAIO DO BARULHO!!!
Que inferno.
Dia infernal!
Só queria trancar meu quarto apagar a luz e deitar em posição fetal. Me reiniciar. Minha mente está confusa demais agora. Confusa demais.
Queria que já fosse noite. Queria dormir.
Queria silêncio e solidão. Não gosto dessa movimentação não gosto. Tenho vtde de me isolar e tampar os ouvidos.
Isso está me incomodando tanto que me sinto a beira de um surto. Não sei exatamente como.
Mas parece que meu maxilar tranca e sinto vontade de morder tudo. Morder a mim. Arranhar. Rasgar a pele.
Quero sumir.
Em todo lugar há brinquedos.
Doces de festa.
Caixas de papelão.
E barulho!
Não aguento mais o barulho.
Que dia infernal!
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Segundo dia
Hoje tive perícia. Eu odeio esses dias. Marcaram a junta médica para o dia 10. Agora é esperar.
Para hj minha mãe sugeriu que eu tomasse todoa os remédios que o médico passou. Então hj foi um dia horrível. Me movimentar é horrível, abrir os olhos é horrível. Esses remédios me destroem.
Queria poder sumir de tudo isso.
Queria poder pegar um carro e conhecer todas as estradas do país. Parando nos postos e lojas de conveniência. Sem destino. Sem ngm me esperando. Sem ngm esperando nada de mim. Só eu comigo mesma numa estrada.
Queria não ter amarras o suficiente pra fugir de tudo isso.
Hj na vdd eu queria nem ser eu. Estar sentindo tudo isso nesse corpo é tão devastador que eu queria poder não estar nele...
Belo dia para virar uma molécula de poeira perdida no espaço.
terça-feira, 13 de novembro de 2018
É difícil fazer um diário.
Não tenho o que escrever diariamente. Hj lutei contra a cama a manhã inteira. Acordei e até interagi, mas tenho dificuldade em separar o que é sonho e o que é realidade nesses momentos. Acho que é tudo parte de um grande sonho. Mas não é.
No restante do dia vegetei. Também pintei o cabelo da minha mãe, fiz o curativo dela. Me senti vazia e sem forças. Queria sair de casa, mas não consegui arrumar forças. Por outro lado, fico feliz por não precisar sair. São os dias que acordo mais tranquila.
Agora a noite instalei o Word no computador e tomei meus remédios. Vou logo adormecer. Amanhã é dia de perícia e estou bastante nervosa...
Sem mais. Esse foi o meu dia...
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Mais um dia triste
Mais um dia contando as horas pra terminar.
Hora de comer.
Hora de tomar remédios.
Hora de dormir
E no dia seguinte começar tudo de novo.
E no seguinte tbm...
E no outro...
Mais um dia que não encontro meu lugar nesse mundo.
Mais um dia com uma vida sem sentido... Vazia!
Mais um dia de dor e vtde de partir.
Apenas mais um dia comum...
domingo, 28 de outubro de 2018
Quem sou eu?
Me vejo aqui vagando pela casa.
Sem esperança.
Sem lugar.
Sem espaço.
Sem futuro.
Sem importância.
Sem nada.
Apenas sorrindo e esperando o dia passar.
Mais um dia ou menos um... tanto faz...
Vejo o tempo passar e quero que ele passe.
Mais um dia, menos um...
Um dia vazio. Dias vazios. Vida vazia.
Quem sou Eu?
Qual será o meu lugar no mundo?
Minha missão?
O dia está passando e eu vagando.
Mais um dia, menos um...
Tanto faz. Só quero que passe.