quarta-feira, 22 de junho de 2016

Sou vento

Às vezes brisa suave
Em outras ventania...
Posso ser um tornado ou a fresquinha da tarde.
E quer saber?
Não depende de você.
Acho que nem de mim.
Sou vento!
Eu simplesmente mudo.
Mudo de lado. De direção. De intensidade.
Mudo e invado tudo pelo caminho.
Passo de mansinho sem que você perceba. Ou passo veloz, feroz. Fazendo estragos.
Encare com pernas firmes ou esconda-se num lugar seguro.
Sou vento...
Não paro...
Eu passo...

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Se eu pudesse...

Dar um presente à você, esse presente seria ESPERANÇA.
Vivemos dias turbulentos. Violência, conflitos, mortes, desrespeito...
Parece que caminhamos para algo muito pior.
As pessoas estão cansadas. Estão desmotivadas...
Poucos acreditam que a vida pode melhorar.
Eu, sinceramente, não sei se pode, mas escolhi acreditar.
Eu escolhi ter esperança. 
Grandes coisas estão por vir na minha e na sua vida.
Acredite!

terça-feira, 14 de junho de 2016

Sem medo...

Durante muito tempo eu tive medo de me envolver com alguém. 
Até que então, eu me envolvi e me apaixonei.
Jesus... Que inferno!
Depois disso, decidi que não iria mais me apaixonar. Um medo doentio.
Só que depois de um tempo, percebi que isso é balela. Pq medo? 
É tão bom sentir!
É como desfilar de salto 15 no parapeito de um arranha-céu. Sem proteção! 
Que delícia, né?! Rs
Mas, minha gente, a graça está justamente aí!
Essa adrenalina, essa vulnerabilidade... O bom e velho friozinho na barriga.
Isso te proporciona emoções raras. 
São lembranças que nem o Alzheimer vai te fazer esquecer.
E eu não tenho mais medo.
Quero sentir, quero tentar.... e re-tentar!
Vou quebrar a cara se for preciso. Ficar de coração partido uma, duas... dez vezes...  Tanto faz. Ninguém morre de amor não. Vai passar.
Ficar poupando o coração pra quê?
Vamos usar!
❤❤❤
Chega de medo!

domingo, 5 de junho de 2016

Irresponsabilidade

Pensando num novo título para esse texto... O que me vem à mente?
"De novo". "Mais uma vez". "Como sempre".
Então eu lembro que estou cansada de utilizar esse título em minhas postagens.
Mas só consigo pensar nisso. Pq me desaponto comigo sempre. Minha capacidade de ser um monte de nada é infinita.
Isso é só o que tenho a me dizer: DE NOVO, VANESSA?
Sim. De novo.
Mais uma vez no chão. Mais uma vez me sentindo pior do que barata.
Não sou vítima. Sou culpada.
Sou um desastre. Tenho 32 anos e vivo endividada.
Esse ano tive em mãos bastante dinheiro. Não dava pra ficar rica, mas dava pra melhorar muita coisa na minha vida. Ou, pelo menos, me manter bem por uns dois anos.
Mas, não!
Eu surtei. Gastei tudo em infinitas besteiras. Fui feliz com esse dinheiro? Sim. Fui!
Descobri uma sensação incrível. A liberdade e a paz de não me preocupar em como pagar algo... Isso realmente me fez feliz, não posso negar.
E eu realmente não tenho a menor maturidade pra ter dinheiro.
Gasto sem pena. E o pior, gasto e não sobra pra pagar minhas obrigações. Sou irresponsável!
Descobri que o que muda de verdade meu humor, minha autoconfiança e minha vida é o dinheiro.
Não é ter o corpo dos sonhos.
Não é ter um grande amor.
O que faz a diferença na minha vida é ter dinheiro.
Não existe sensação pior do que não ser capaz de pagar as próprias contas. É a maior incapacidade que existe.
Sou estatutária. Duas vezes concursada.
Mas é aí? Meu dinheiro não dá nem pro básico. Infinitos consignados, faltas, sem enquadramento. Um salário de merda!
Não consigo trocar de carro. Ando foragida com aquele. Não consigo fazer nada.
Como eu sou burra. Inconsequente. Relaxada com minha própria vida. Como eu posso ser capaz disso?
Ou ser incapaz de viver como uma pessoa normal?
Tanto faz a pergunta correta...
Hoje cortei todas as minhas regalias. Tudo! Vou ficar sem nada. Pagar tudo o que devo e então recomeçar.
Só fazer o que eu possa realmente pagar.
Eu não conheço limites. Nunca conheci. Tenho tudo que eu quero. Dou sempre um jeitinho pra isso.
Mas também estou sempre passando por esses sufocos.
Não vale a pena... preciso aprender a me contentar com o que posso pagar. Apenas!
E se eu quiser ter mais... que me esforce pra passar em outro concurso. Melhorar o salário. Mudar de vida.
Viver aqui está cada vez mais difícil e eu sequer posso recomeçar em outro lugar pq não terei nem como me alimentar.
To me sentindo péssima sim. Não tenho condições financeiras pra comprar remédio de pele. Espero que desabafar ajude a não ficar toda manchada, como sempre acontece quando fico preocupada assim. Mas se acontecer... Vai ficar!
Preciso me privar das minhas luxúrias e viver apenas com o essencial.
Preciso aprender a ser responsável.
Preciso tomar um caminhão de vergonha na cara pra ver se aprendo na marra a ser mulher.
Preciso...
Preciso...
Preciso...

terça-feira, 24 de maio de 2016

Que fase!

To péssima.
Chata. Sem paciência. Nada me atrai. Nada me agrada...
Vivo num ciclo... tudo volta... De novo... E de novo...
Fico pra baixo, sem vontade de nada, sem querer falar com ninguém, sem querer fazer nada...
Daí fico irritada, como agora. Tento buscar realidades alternativas. Fingir que algo vai bem. Me enganar...
Daí então começo a mudar. Me cuidar. Minha autoestima se eleva e com ela tudo a minha volta muda. Tudo começa a ficar mais interessante.
E então eu vou pro mundo. Saio, me divirto, beijo na boca...
Aí as coisas podem variar... Ou eu me encanto por alguém e como sempre, esqueço de mim... Ou eu me vejo perdida no mundo e decido me envolver mais com meu trabalho, estudo, aprender algo útil, qualquer coisa que faça com que me sinta uma pessoa melhor.

E então? me abandono novamente. Começo a me depreciar. Minha autoestima volta pro calcanhar e fico depressiva...

Assim recomeço mais um ciclo.
Acho que tudo isso se resume a: 
a) Ser uma pessoa boa;
b) Amar alguém que valha a pena;
c) Ficar gostosa e 'putear';
E de ciclo em ciclo... Vivo assim... Nesse círculo vicioso!
Será que um dia terá fim?

domingo, 22 de maio de 2016

Mas, sabe que sou exatamente assim?
Com o tempo a gente vai aprendendo a viver sem sofrer, sem se importar, sem se envolver.
E passamos a nos permitir viver somente o que nos acrescente.
E assim vamos... Indo...

domingo, 15 de maio de 2016

Propósitos...

Eu, realmente, sou a personificação da instabilidade.
Há uma semana atrás eu estava planejando a maior orgia sexual do planeta. Sentindo tesão até em minha própria respiração. Mas de 3 dias pra cá, cansei... 
Eu sei que deveria estar estudando, mas mergulhei numa maratona de filmes que me deixaram um tanto... Diria... Sensível!
Eu me orgulho muito de ser durona, não me apaixonar e consequentemente, não sofrer.
Mas será que isso é bom? Não sofrer é ótimo sim, mas ter uma vida vazia compensa a falta de dor? Será?
Esses filmes... OK... Nicholas Sparks... Eu deveria saber o tamanho do estrago. Mas, mesmo com essas histórias de encontros e desencontros, amores que ultrapassam a vida e toda essa tristeza e dor presentes nas histórias dele, tem também a sensação de vidas que valeram a pena!
Vidas com um propósito, entende?
Não tô falando de pequenos amores, sequer delírios de amor... To falando de um amor que rege uma vida. Um amor que valha a pena viver... Um amor de filme.
É isso... Daria toda a minha vida com tudo que tenho... Tudo... Daria tudo para conhecer esse amor tranquilo que faz tudo fazer sentido.
Trocaria sem pensar essa vida, por uma vida com um propósito.

domingo, 8 de maio de 2016

Está tudo diferente...

Queria poder voltar ao tempo.
Não que eu sinta falta do passado.
Não mesmo!
Eu gostaria de voltar ao tempo para perder esse medo. Perder essa resistência que tenho de sentir!
São tantas decepções q a gente vai se fechando pra tudo. 
Abrimos a boca pra falar o que bem entendemos sem medo das opiniões alheias. Abrimos a mente pra aceitar novas ideias, novas teorias. Abrimos as pernas, pq usar o próprio corpo como forma de prazer é um sinal de modernidade e isso é bom nos dias de hoje.
Mas fechamos o coração. Guardamos os sentimentos. Perdemos a sensibilidade.
Sinto falta das borboletas no estômago. Sinto falta de ficar impressionada com pequenos gestos. Sinto falta da minha ingenuidade, mesmo que ela me causasse alguma dor ou decepção, vez ou outra. Sinto falta do meu brilho nos olhos. Da minha empolgação com coisas novas... Com pessoas novas. 
Queria não ter medo de me expôr. De expôr meus sentimentos. Sinto falta de sentir. 
Com o tempo nos tornamos duros, calejados. 
Dificilmente um homem me impressiona. 
Dificilmente me sinto especial com alguém. Dificilmente sinto algo além de desconfiança.
E quando penso que pode haver alguma possibilidade de mudança do meu ponto de vista, lembro que nada será igual.
Lembro o quanto os relacionamentos para pessoas que já viveram diversas experiências podem ser destrutivos e vazios. 
E então...
Desisto antes de tentar. 
Quando surge alguém que faça ter um pequeno fio de esperança, eu digo a mim mesma todos os dias: "É só mais alguém que vai te decepcionar". 
Assim, eu deixo de me importar...
E vou seguindo nessa vida vazia e superficial.
Queria poder voltar no tempo pq queria voltar a acreditar. Voltar a ter esperança. Voltar a me empolgar...
Queria voltar no tempo para não atingir a frieza que tenho hoje.
Queria voltar no tempo para nunca ter deixado de sentir...

sábado, 7 de maio de 2016

Par ou ímpar?

Vc acredita em alma gêmea?
Metade da laranja?
Tampa da panela?
Eu não...
Não acredito que as pessoas existam em pares. Não é possível. 
Mas, se for... Eu sou ímpar.
E, meu caro, te direi uma coisa: Ser ímpar não é nada fácil!
Ser ímpar não significa ser única, diferente e por isso especial. Não!
Ser ímpar significa ser única, diferente e estranha!
Ser sem par. Ser incompreendida. Ser solitária. Ser só... E nada mais. E ninguém mais...
Então...
Você acredita nisso?
Eu não acredito. 
Eu quero desesperadamente não acreditar...

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Ei, amigo...

Você tem certeza que sabe lidar com isso?
Eu não sou delicada, carente e muito menos dependente.
Sou bem resolvida emocionalmente e aprendi a não me apaixonar.
Sou desapegada, solta, livre.
Não procuro. Não mimo. Não paparico.
Provavelmente gosto mais de sexo do que você. E de formas tão profanas, que talvez você, sequer, imagine. E gosto todo dia, toda hora e em qualquer lugar.
Talvez eu beba mais do que você ou mais do que qualquer amigo seu. Eu pago pela minha bebida e não preciso nem de 'parceiros de copo' para beber.
Eu saio sozinha. (Sim! So-zi-nha!)
Sem medo, sem mimimi. Curto muito a minha companhia e não abro mão disso.
Faço o que eu quero. Não dependo de você. Nem da sua autorização. Nem da sua aprovação. E muito menos do seu dinheiro.
Eu não vou mentir dizendo que nunca fiz tal coisa para parecer ingênua. Nem elogiar atributos que você não tem só pq "machos" gostam de mulheres que inflam seus egos.
Eu não direi frases românticas, assim, tão facilmente e nem ficarei flutuando de alegria, com sua fofura pq muitos antes de você já fizeram o mesmo charme.
E se, por acaso, você resolver externar sua intenção de ter um relacionamento sério comigo, isso não vai me impressionar. Na verdade, isso me fará fugir depressa para as colinas. Vou evitar sim. O quanto eu puder, ou até que eu sinta que posso confiar no que dizes.
Eu não vou morrer a espera de uma chance sua. Se eu quiser mesmo, vou criar as chances. Ou, simplesmente, deixar pra lá!
Sou muito mulher pra assumir minhas vontades, escolhas e os riscos delas.
Eu sou arredia. Tenho hábitos que não desejo mudar ou abrir mão. Tenho toda uma história e um histórico que não consigo deixar de lado...
E então... Você tem certeza de que vai conseguir lidar com isso? 
Tem certeza que não vai sofrer ou reclamar? Tem certeza que não vai se dizer decepcionado um dia?
As cartas estão na mesa... Você está certo disso?
Quer correr esse risco?
OK... Perfeito!
Vamos conversar!!!

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