domingo, 15 de maio de 2016

Propósitos...

Eu, realmente, sou a personificação da instabilidade.
Há uma semana atrás eu estava planejando a maior orgia sexual do planeta. Sentindo tesão até em minha própria respiração. Mas de 3 dias pra cá, cansei... 
Eu sei que deveria estar estudando, mas mergulhei numa maratona de filmes que me deixaram um tanto... Diria... Sensível!
Eu me orgulho muito de ser durona, não me apaixonar e consequentemente, não sofrer.
Mas será que isso é bom? Não sofrer é ótimo sim, mas ter uma vida vazia compensa a falta de dor? Será?
Esses filmes... OK... Nicholas Sparks... Eu deveria saber o tamanho do estrago. Mas, mesmo com essas histórias de encontros e desencontros, amores que ultrapassam a vida e toda essa tristeza e dor presentes nas histórias dele, tem também a sensação de vidas que valeram a pena!
Vidas com um propósito, entende?
Não tô falando de pequenos amores, sequer delírios de amor... To falando de um amor que rege uma vida. Um amor que valha a pena viver... Um amor de filme.
É isso... Daria toda a minha vida com tudo que tenho... Tudo... Daria tudo para conhecer esse amor tranquilo que faz tudo fazer sentido.
Trocaria sem pensar essa vida, por uma vida com um propósito.

domingo, 8 de maio de 2016

Está tudo diferente...

Queria poder voltar ao tempo.
Não que eu sinta falta do passado.
Não mesmo!
Eu gostaria de voltar ao tempo para perder esse medo. Perder essa resistência que tenho de sentir!
São tantas decepções q a gente vai se fechando pra tudo. 
Abrimos a boca pra falar o que bem entendemos sem medo das opiniões alheias. Abrimos a mente pra aceitar novas ideias, novas teorias. Abrimos as pernas, pq usar o próprio corpo como forma de prazer é um sinal de modernidade e isso é bom nos dias de hoje.
Mas fechamos o coração. Guardamos os sentimentos. Perdemos a sensibilidade.
Sinto falta das borboletas no estômago. Sinto falta de ficar impressionada com pequenos gestos. Sinto falta da minha ingenuidade, mesmo que ela me causasse alguma dor ou decepção, vez ou outra. Sinto falta do meu brilho nos olhos. Da minha empolgação com coisas novas... Com pessoas novas. 
Queria não ter medo de me expôr. De expôr meus sentimentos. Sinto falta de sentir. 
Com o tempo nos tornamos duros, calejados. 
Dificilmente um homem me impressiona. 
Dificilmente me sinto especial com alguém. Dificilmente sinto algo além de desconfiança.
E quando penso que pode haver alguma possibilidade de mudança do meu ponto de vista, lembro que nada será igual.
Lembro o quanto os relacionamentos para pessoas que já viveram diversas experiências podem ser destrutivos e vazios. 
E então...
Desisto antes de tentar. 
Quando surge alguém que faça ter um pequeno fio de esperança, eu digo a mim mesma todos os dias: "É só mais alguém que vai te decepcionar". 
Assim, eu deixo de me importar...
E vou seguindo nessa vida vazia e superficial.
Queria poder voltar no tempo pq queria voltar a acreditar. Voltar a ter esperança. Voltar a me empolgar...
Queria voltar no tempo para não atingir a frieza que tenho hoje.
Queria voltar no tempo para nunca ter deixado de sentir...

sábado, 7 de maio de 2016

Par ou ímpar?

Vc acredita em alma gêmea?
Metade da laranja?
Tampa da panela?
Eu não...
Não acredito que as pessoas existam em pares. Não é possível. 
Mas, se for... Eu sou ímpar.
E, meu caro, te direi uma coisa: Ser ímpar não é nada fácil!
Ser ímpar não significa ser única, diferente e por isso especial. Não!
Ser ímpar significa ser única, diferente e estranha!
Ser sem par. Ser incompreendida. Ser solitária. Ser só... E nada mais. E ninguém mais...
Então...
Você acredita nisso?
Eu não acredito. 
Eu quero desesperadamente não acreditar...

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Ei, amigo...

Você tem certeza que sabe lidar com isso?
Eu não sou delicada, carente e muito menos dependente.
Sou bem resolvida emocionalmente e aprendi a não me apaixonar.
Sou desapegada, solta, livre.
Não procuro. Não mimo. Não paparico.
Provavelmente gosto mais de sexo do que você. E de formas tão profanas, que talvez você, sequer, imagine. E gosto todo dia, toda hora e em qualquer lugar.
Talvez eu beba mais do que você ou mais do que qualquer amigo seu. Eu pago pela minha bebida e não preciso nem de 'parceiros de copo' para beber.
Eu saio sozinha. (Sim! So-zi-nha!)
Sem medo, sem mimimi. Curto muito a minha companhia e não abro mão disso.
Faço o que eu quero. Não dependo de você. Nem da sua autorização. Nem da sua aprovação. E muito menos do seu dinheiro.
Eu não vou mentir dizendo que nunca fiz tal coisa para parecer ingênua. Nem elogiar atributos que você não tem só pq "machos" gostam de mulheres que inflam seus egos.
Eu não direi frases românticas, assim, tão facilmente e nem ficarei flutuando de alegria, com sua fofura pq muitos antes de você já fizeram o mesmo charme.
E se, por acaso, você resolver externar sua intenção de ter um relacionamento sério comigo, isso não vai me impressionar. Na verdade, isso me fará fugir depressa para as colinas. Vou evitar sim. O quanto eu puder, ou até que eu sinta que posso confiar no que dizes.
Eu não vou morrer a espera de uma chance sua. Se eu quiser mesmo, vou criar as chances. Ou, simplesmente, deixar pra lá!
Sou muito mulher pra assumir minhas vontades, escolhas e os riscos delas.
Eu sou arredia. Tenho hábitos que não desejo mudar ou abrir mão. Tenho toda uma história e um histórico que não consigo deixar de lado...
E então... Você tem certeza de que vai conseguir lidar com isso? 
Tem certeza que não vai sofrer ou reclamar? Tem certeza que não vai se dizer decepcionado um dia?
As cartas estão na mesa... Você está certo disso?
Quer correr esse risco?
OK... Perfeito!
Vamos conversar!!!

terça-feira, 12 de abril de 2016

Eu não sei o que estou fazendo da minha vida!

Essa é a verdade. 
Consegui mudar algumas coisas.
Mas parece que perdi o rumo...
Parece que estou procurando por algo. Só não sei o que e nem sei onde.
Saio sozinha.
Conheço pessoas compulsivamente.
E depois não quero mais. 
Estou mentindo, enganando, de certa forma, traindo...
No que estou me transformando?
Nada me interessa. Ninguém me prende.
Nunca fui tão solta em toda minha vida.
E nem assim estou feliz...
Mas que merda!

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Essa eu sei de cór!

Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Complicado demais

Um dia aparentemente simples para a maioria das pessoas, é para mim uma grande vitória.
Concluir um dia com todas as minhas atribuições é um grande sacrifício.
Sei que as pessoas me olham torto quando chego aos lugares mal arrumada, maltratada, largada, sem pentear o cabelo entre outros desleixos. 
Mas o que essas pessoas não imaginam é a batalha que travei para estar ali.
O quanto é difícil sair da cama, escolher uma roupa, me olhar no espelho, criar ânimo e disposição para começar o dia... Sair de casa... Nossa!
É uma luta diária.
E sim! Eu comemoro ao final de um dia em que consegui. 
Eu comemoro pq sei que não foi fácil. Pq sei que ganhei. Pq sei que me esforcei mto. Pq sei que consegui.
Dias assim, tão simples, são para mim um grande mérito.
Durmo feliz e realizada. Completamente agradecida por ter vencido meu pior inimigo: Eu mesma!
E viva mais um dia!!!
Obrigada, Senhor!
Boa noite!

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Enfim...

Acho que estou amadurecendo...
Demorou, não é?
Também acho. Demorou muito.
Talvez eu tenha um retardo mesmo. Sempre fui mais atrasada do que a maioria das pessoas da minha idade.
Tanto faz... Demorou, mas chegou. Eu acho...
Eu sosseguei!
Enfim, sosseguei!
To passando menos tempo no celular. Não tem nada muito interessante por aqui.
To acertando coisas coisadas.
To sem tomar antidepressivos, ansiolíticos e calmantes desde o início de dezembro. Ou seja, não fico mais dopada!
Enfim resolvo o rolo da facul esse ano. E, se tudo der certo, no final do ano estarei com meu sonhado carrinho novo (mais novo do que o atual).
To ficando mais saudável. Mudei a alimentação, entrei numa boa academia, comprei roupas novas... Tudo para me motivar.
E tá funcionando.
Pela primeira vez na vida me sinto capaz de verdade. Me sinto capaz de qualquer coisa. De tudo que eu quiser. Mas sem pressa. Sem errar dessa vez.
To introspectiva sim. Nenhuma vontade de sair de casa, mas tenho me sentido bem em casa, sabe?!
Isso é bem novo.
Ainda assim, tenho pensado muito em ter meu cantinho. Uma casa só pra mim. Acho que é hora. Estou começando a me expandir e meu quarto está sendo pequeno. To cozinhando e notei que as donas das cozinhas sentem um certo ciúme das mesmas. E quem gosta de cozinhar, deseja ter sua própria cozinha. Eu tenho sentido essa necessidade.
Mas vou esperar um pouco mais. Talvez essa vontade até passe. No momento tenho outras prioridades e vou focar nelas.
To com uma vontade imensa de realizar tudo que planejo. E o melhor: EU TENHO PLANOS!
To bem.
To tranquila.
To serena.
To feliz.
Espero seguir assim por um bom tempo.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Pressões sociais...

Tenho sentido uma certa pressão por parte das pessoas que me cercam.
Isso me incomoda um pouco.
Não chega a ser uma super chateação, mas tá incomodando sim.
A questão é: FILHOS!
Eu não tenho. Provavelmente não terei. Não tenho estrutura emocional e financeira pra isso.
Tenho preguiça de ser mãe.
E ser mãe é quase que uma obrigação da mulher.
Já passei dos 30 e as pessoas perderam completamente a vergonha de perguntar quando terei um.
Ô coisa chata!
Eu evito o assunto criança. Quando acho uma criança fofa ou quando cuido dos meus alunos e das minhas afilhadas... As pessoas ficam intrigadas e me perguntam pq eu ñ tenho filhos. O jeito é evitar falar disso na frente das pessoas...
Ou talvez... Evitar as pessoas!

domingo, 17 de janeiro de 2016

Ê ano novo...

Atrasada?
Nem um pouco...
Os anos se renovam a cada doze meses. Isso é normal.
O X da questão é saber se nós nos renovamos assim como os anos...
Às vezes precisamos nos reinventar para nos adaptar ao mundo, às pessoas, às situações... À vida!
É preciso começar do zero. 
Antes eu acreditava que já havia recomeçado diversas vezes ao longo da vida. Hoje já não tenho essa certeza.
Na verdade, recomeçar sim. Eu recomecei. Me reinventar não. Eu sempre recomecei nos mesmos erros e os repeti. De novo e de novo... Num círculo sem fim... Altamente vicioso.
É preciso pensar se há mesmo a necessidade de mudar. Há quem diga que não. 
Pra mim, mudar é a ordem natural das coisas. A mutação é contínua em toda a natureza. Pq não mudar?
Mudar... Melhorar... Acertar o que tem feito de errado...
Pq não?
Estou aí... Tentando recomeçar mais uma vez!

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