quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


“Tinha medo de me aproximar das pessoas, porque a verdade é que elas sempre partem.
E quando partem…
Bem, cresce um buraco em você.
E nada que você faça fecha esse buraco.”
Sete vidas.

Curioso...


Como meus problemas passionais me causam dores físicas, doenças fisiológicas.
Chega a ser interessante isso, sabe?!
Minha imunidade deve baixar e eu pego todas as doenças possíveis. Me contraio tanto que todo corpo dói. O fato é que eu fico mal em todos os sentidos.
E ontem, eu me coloquei em posiçao de feto mesmo. Me permiti ao luto. Me entreguei a dor, me debulhei em lágrimas, não engoli choro algum, acariciei fotos, me tranquei no quarto escuro e tudo mais que um grande dramalhão permite. 
Mas hoje não. Hoje não me permito mais.
Hoje me proibo a abaixar esse cabeção que Deus me deu. E Ele me deu pra andar erguido. Meu pescoço suporta o peso.
O prazo que pedi pra Deus termina hoje a meia noite e eu já não tenho mais esperanças.
Mas já perdeu as esperanças, Vanessa? Como assim?
Pois é, já perdi. Mesmo assim, vou cumprir meu prazo com Deus e esperar antes de tomar uma decisão fatal. 
Não vou ficar sofrendo pra sempre por quem sequer pergunta o motivo do meu afastamento. Não dá!
Eu me amo e mais ainda, eu me respeito demais pra isso.
Hoje to de pé. Tá doendo sim, mas eu opto por levantar e seguir...


terça-feira, 15 de janeiro de 2013


Engolir o choro dói, né?!

Engolir o orgulho, se expor e não ser reconhecida...
Não ser merecedora.
Engolir seu amor próprio.
Engolir tudo que você disse.
Fica agarrado na garganta, parece um nó que te sufoca.
Machuca e vai descendo pro peito...
Ter que engolir o que é necessário colocar pra fora é duro demais...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O que temer?

Você tem medo de acordar de manhã com uma mensagem de bom dia?
Medo de ouvir ao longo do dia que é amada? 
Medo de ser admirada, cuidada, chamada de linda?
Medo de ser mimada?
Medo de ser tudo falso, ilusório e irreal?
Medo de ser um sonho?
Medo de ser só amizade?
Você tem medo de não ser do jeito que imagina?
Ou de ser e você não ter condições de retribuir?
O que temer? O amor?
O amor é algo a se temer?

Não, definitivamente não!

Não tema ao amor!
O amor não machuca, não faz mal...
A falta dele sim.
As confusões de nossas cabecinhas sim. Nossas expectativas sim...
Percebi que não tenho medo de amar.
Quero amar. Quero tardes de filme no edredom. Noites de vinho na varanda. Pôr do sol na praia. Mão nas pernas enquanto pegamos a estrada... Eu quero amar sim.
Mas eu quero ser correspondida.
Tenho medo de não ser.
Tenho medo de me declarar e perder o pouco que tenho. Medo de doer tudo de novo. Medo de perder.
Tenho medo desse amor que sinto hoje. Tão grande e inseguro. Tão vazio, tão sem eco...
Tenho medo da dor que to sentindo, medo que ela aumente...
Tenho medo sim!

domingo, 13 de janeiro de 2013

Mudança!

Estou prestes a fazer uma grande mudança na minha vida.
Ainda não fiz por falta de coragem. 
Covarde é o que eu sou, muito covarde.
Não aguento mais essa situação. Não aguento mais estar nesse papel, mas a única forma de sair disso é rompendo com tudo e é aí que me falta a coragem.
O que mais vale: estar perto de quem se ama, independente da situação, mesmo que isso esteja te ferindo ou afastar-se e sofrer sozinho com a certeza de que um dia vai passar?
Enquanto eu mantiver contato não vou conseguir me recuperar nunca. Tudo gera expectativa, esperança.
E se eu me afastar dele vai doer demais. Já conheço essa dor. Ele está entranhado na minha vida, nos meus dias... Vou surtar de saudade. Mas um dia vai passar, já superei uma vez, posso superar de novo.
Se eu continuo nesse joguinho perigoso que estou posso acabar vendo ou sabendo o que não quero. Nem sei dizer o quanto isso vai doer.
A minha indecisão é em relação as dores.
Qual será maior? Qual será a menos prejudicial? Qual será a necessária?
Pq já tá doendo muito. Tá difícil de levar... Não sei de que forma pode ser pior ou melhor pra mim...
Não sei o que fazer e to com muito medo de errar...
A única coisa que sei é que estou de novo nessa posição sofrida. Justo onde eu me prometi que não estaria de novo.

"Coração-bobo, Coração-bola, Coração-balão, Coração-São-João. A gente se ilude, dizendo:
Já não há mais coração!"

sábado, 12 de janeiro de 2013

Namora comigo?


Mart'nália - Namora Comigo - (Trilha Sonora Lado a Lado)
Composição: Paulinho Moska - Direção musical Djavan 

Hoje eu estou sozinha
Você está na minha
Não adianta se esconder
Já não tem mais jeito
Tudo está perfeito
Agora é só eu e você
Juntos na mesma estrada
Atravessando a madrugada
Pra ver o sol nascer
E em nossa aurora perceber
A delícia de viver
Tudo que a gente sempre quis
Olhar nos olhos de alguém
E conseguir dizer:
Estou feliz!

Estou feliz!
Estou feliz!

Fica comigo
Namora comigo
Casa comigo
Viva comigo até o fim
Porque sou seu abrigo
Não tem mais perigo
Fica comigo
Namora comigo até o fim

Complicada

"Sou complexa. 
Sem meio termo, comigo é 8 ou 80.
É gosto ou odeio, não existe um tanto faz na minha vida. 
Tanto faz me incomoda. 
Tanto faz é apenas um finge que eu existo. 
E eu não gosto de fingir, não gosto de mentiras. 
Mentiras machucam a alma, ferem os sentimentos. 
Eu gosto de verdades, mesmo quando elas machucam. 
Verdades fazem um bem danado a alma, pode ter certeza.
Verdades são complexas, é o resultado de tudo o que somos, e eu gosto mesmo é disso. 
Gosto de ser, gosto de viver sem medo, sem expectativas. 
Por isso eu me aceito com todos os meus defeitos ou sem eles, porque perfeição não existe, e eu agradeço muito por isso.
E por favor, eu lhe peço, não faz de conta que eu não existo!"


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Odeio!


Odeio gente perfeita demais, sorridente demais. 
Odeio quem diz “oi, linda” só pra ganhar algo. 
Odeio quem acaba de me conhecer e já diz “eu te amo”. Odeio. 
Odeio quem força simpatia, quem finge que gosta, quem diz “ah, somos só amigos” mas, lá no fundo, tá cheio de segundas intenções. 
Odeio quem chega abraçando, odeio quem faz drama e começa a chorar só pra ser o centro das atenções.
Odeio quem se faz de coitado e mais ainda quem dá atenção a isso.
Mas também odeio quem trata as pessoas como um nada. 
Odeio o preconceito, mas principalmente, quem diz que a aparência não importa mas não quer ficar com alguém “porque é feio ou gordo”. 
Odeio essa coisa de ficar, de qualquer forma. 
Odeio a capacidade que as pessoas têm de beijar sabendo que não tem sentimento. 
Odeio ilusões. 
Odeio quem aparece cheio de amor pra dar mas perde o tesão no meio do relacionamento.
Odeio quem vai embora, mas odeio quem fica por falsidade. 
Odeio que tenham pena de mim. 
Odeio sentimentalismo, por mais sentimental que eu seja, lá no fundo. 
Mas odeio, acima de tudo, quem me odeia, simplesmente, por odiar tudo isso.

— Tati Bernardi.  

Mulher imperfeita


A mulher imperfeita veste calça jeans em dias quentes porque esqueceu de depilar as pernas. 
Prende o cabelo quando está com preguiça de penteá-lo.
Só faz as unhas meia hora antes de algum encontro especial. 
Diz coisas sem pensar. Puxa uns assuntos sem nexo e pouco se importa com as perguntas que ouve. 
Não tem talentos culinários nem dons de mãe pra cuidar de marmanjo.
A mulher imperfeita cansou de ser menininha-do-papai. Mas adora ser uma criança quando se joga no colo de um doce amor.
Ela é desastrada, desajeitada, sem modos e meio moleque...
Ela não sabe pedir ajuda, nem reclamar… É só te olhar daquele jeitinho pedindo socorro...
Ela é boba, ri de tudo e faz palhaçada. Mas sabe muito bem ser séria, fria e grossa. 
É romântica, sentimental e se apega muito fácil. 
A mulher imperfeita se apaixona por sorrisos, gosta de abraços apertados e de andar de mãos dadas. 
Ela gosta de gente que a valoriza, gosta de se sentir importante e adora ser mimada. 
Ela não tem muito jeito pra fazer carinho, mas adora morder as pessoas que gosta.
Implicante como ela só....
É difícil de lidar, está cada hora de um jeito e é péssima em demonstrar o que sente. 
Mas ela se importa, tem medo de perder e sente ciúmes. 
Ela é um doce de menina e um arraso de mulher.
A mulher imperfeita é você!
Que não é nenhuma princesa da Disney, mas tem lá seu charme desajeitado...


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