quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sentir...

Sinto!
Isso basta!
Saudade, vontade, pesar...
Bem querer, mais do que querer...
Vontade de abraçar, vontade de cuidar.
Uma vontade crescente.
Surgiu e foi me invadindo, tomando conta dos meus dias...
Não demorou muito e tomou conta das minhas noites, dos meus desejos.
Apoderou-se dos meus pensamentos.
Senti medo e me segurei...
Que bom!
Aprendi a cuidar de mim!
Aprendi a me defender, aprendi a me prevenir, aprendi a me cuidar...
Só me falta aprender a deixar de sentir.
Não consigo aprender... Não consigo!
Continuo sentindo... E dá pra não sentir?
Não! Definitivamente, não!
Sinto tão grande...
Isso me emociona. Não entendo.
Mas, me orgulho disso.
Embora ainda sinta muito... Nada é igual.
Isso é proteção. Minha proteção!
E tudo isso me faz olhar pra trás e fazer uma releitura de mim.
É como ter uma chance de consertar tudo.
Talvez seja isso que me deixe tão emocionada.
Pessoas que sofrem por amor me comovem! Inevitável!
Me ver em pequenos detalhes de cada sofrimento alheio e tentar ajudar é como dar um passo pra trás e dois pra frente na minha própria história.
Eu sinto! Quero ajudar. Pegar no colo. Cuidar. Amenizar as dores.
O bom é que esse instinto protetor dos sofrimentos alheios me invadiu e o que eu sentia antes sumiu.
Excelente!
Odeio tentativas!
Elas me levam à frustração... Odeio esse sentimento!
Eu quero ajudar, quero o sorriso e ele permite... Isso me faz bem, de certa forma...

Não sei explicar, mas me faz bem!
É bom ser do bem, fazer o bem, praticar o bem...
Espero que também faça a ele. Mesmo que seja apenas "de certa forma".


domingo, 24 de junho de 2012

Tipo Fiona

Conto de fadas que começa na balada
Historinha pra maiores, de uma princesa que tem pegada!

Sabe aquela princesinha antiga do tipo sempre passiva
Que acordava com um beijo
Pois é os tempos mudaram bastante nada mais é como antes
Ela é dona dos desejos
Sabe aquela coisa de princesa que deixava o sapatinho
História de cinderela
Pois é hoje ela deixa o telefone
Sorte do cara que saca e lembra de ligar pra ela
Vai pra balada
Dirige seu próprio carro
Chega de madrugada
É carinhosa mas é mandona
Branca de neve passou a cinderela ficou
Princesa agora é do tipo fiona

Minha princesa bebe cerveja
Sobe na mesa e pira o cabeção
Cara metade minha alma gemea
Eu sou cachaça
Ela é o meu limão

Pensa num bixo invocado
Uma mulher de pegada
Muito parceira de festa minha princesa bandida
O nosso conto de fadas começa numa balada
Foi deus quem pois essa mulher na minha vida
INIMIGOS DA HP


Agora é a vez das Fionas de plantão!
Você que não é delicada, meiguinha, que desistiu de ficar na torre esperando o príncipe, desceu de lá sozinha e foi a luta!
Você que é guerreira!
Que não tá nem aí, é ogra mesmo e pronto!
Você que arrota na cara das suas amigas e do namorado da sua irmã enquanto o marido da sua prima tá te elogiando!
Você que é feliz assim, mesmo não se enquadrando nos padrões hipócritas do mundo.
E, principalmente, o que eu sempre defendo: Você que é de verdade!
Mesmo que sua verdade seja ser a Fiona!
É a minha vez, é a sua vez... É a nossa vez!

O VERDADEIRO AMOR

Desconheço o autor, achei por aí, tive paciência pra ler tudo e chorei. É lindo! Não tenho nada a acrescentar nem suprimir!


Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:

"Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:
- Meus filhos, foram 55 bons anos… Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:
- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros…
Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo:
-“Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”

E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Assim que li lembrei de UP. É bem assim!
Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.
O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.
O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.




quinta-feira, 21 de junho de 2012

De verdade

Sei errar como ninguém!
Nunca aprendo e muitas vezes, sequer, me arrependo.
Não me canso de errar. Prometo que será a última e no próximo segundo estou lá errando de novo!
Não tem jeito, sou errante!
Sou hipérbole ao extremo. Posso morrer de tanto rir, esperar loucamente por um sinal de vida daquele que mais quero, tentar um milhão de vezes e não desistir, renascer das cinzas, demorar um século pra me recuperar de um simples sorriso não dado no momento certo!
Não tem jeito, sou exagerada!
Eu distribuo sorrisos, conto piadas sem graça, falo besteiras sem sentido. Tento fazer as pessoas se sentirem melhor. Me doo demais até pra quem não merece. Me preocupo com as dores do mundo.
Não tem jeito, sou espirituosa!
Esbarro em tudo que NÃO está no meu caminho. Quebro tudo que é valioso, não sei segurar bebês no colo, borro a maquiagem com um espirro!
Não tem jeito, sou desastrada!
Além de todas "essas incríveis qualidades", também sou teimosa, cabeça dura, odeio errar, detesto ser corrigida, amo ficar sozinha, não gosto de interferências, sou depressiva!
Não tem jeito, sou difícil de lidar!



Mas sempre fui verdadeira!
Tá, já contei algumas mentiras, embora não seja lá muito boa nisso.
Mas nunca tentei ser quem não sou, já quis ser, mas não passou de um mero querer.
Tenho um milhão de qualidades e, sem dúvida, o dobro disso em defeitos.
EU NÃO SOU PERFEITA!
E quem disse que quero ser?
Eu sou viva!
Isso já me basta!


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Menosprezada

Sabe o quanto é terrível ser insuficiente?
Sentir-se depreciada, desdenhada, desestimada?
Ser tratada como incapaz, inepta, incompetente, diminuta?
Sinto-me menor, inferior...
Dilacerada, torturada, maltratada...
Sem forças, sem estímulos...
Quem sou?
Sou todo esse nada?
Faço jus a todo esse pensamento deplorável, desprezível, lastimável?
Não tenho ânimo pra provar que sou diferente.
Não quero ser essa, mas não consigo ser nenhuma outra...
Queria eu poder viver de arte, alimentar-me de poesia, nutrir-me de música...
Colorir minha vida cinza...
"...Derramar a tinta, colorir papel..."
Queria eu morar num livro, respirar partituras, viver de amor!
Queria eu ser feliz de forma plena, ter em meu coração só sentimentos bonitos e em minha cabeça só pensamentos bons.
Queria eu viver e não apenas "chocar nessa cadeira"!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Eu Que Não Sei Quase Nada do Mar- Maria bethania



MUSICA FEITA POR ANA CAROLINA PARA MARIA BETHANIA
Garimpeira da beleza te achei na beira de você me achar
Me agarra na cintura, me segura e jura que não vai soltar
E vem me bebendo toda, me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer.

Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim

Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão

Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão

Me agarrei em seus cabelos, sua boca quente pra não me afogar 
Tua língua correnteza lambe minhas pernas como faz o mar
E vem me bebendo toda me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer

Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim

Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão

Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A canção que faltava - Isabella Taviani


Eu não sabia mais sonhar
Eu preferia só ficar, sozinha nessa estrada
Eu esquecia quem sou eu
Eu refletia como o breu, antes da sua chegada

Você me trouxe o porque
Me fez sorrir por merecer
Me deu seu horizonte e a ponte pra acessar
O brilho desse sol em mim e a coisa toda de ruim
Se foi.

Acordo antes de você só pra ver o teu sorriso
Quando abre os olhos e me vê.
Pronto, o dia já se iluminou
Razões pra ir em frente eu tenho aos milhões

E no café ao meio dia
Você prepara o que eu queria
Um beijo acompanhado de ontem
Do corpo que eu maltratei de tanto te querer bem.

Inacreditável, eu me sinto confortável ao lado seu
É que eu não sabia que a vida me traria o que jamais me deu. (2x)

Minha boca não consegue mais, desgrudar da tua pele
Da sua saliência, dos seus sais
De tudo que emana aqui
Quando o amor a gente faz e nunca é demais

Ah se eu pudesse descobrir de onde vem o seu poder
Onde mora o seu mistério, o seu remédio
Prescrito pra me absorver do mundo que ficou
Pra trás

Eu nunca fui amada assim
Perto de você me sinto "clean", me vejo enamorada
O teu carinho o teu cuidar, teu jeito de me reparar
Mesmo que eu esteja nada

Não importa o tempo que passou
Eu quero desfrutar do que ainda me resta, o que me espera?
Há tanto pra recuperar
Há tanto pra contar de nós.

Dias melhores

Pra sempre!!!

Passei por maus dias. E eu fui a única culpada.
Isso me fez tão mal.
Detesto ser culpada por coisas que me afetam tanto.
Detesto não lembrar.
Isso já aconteceu e eu fiquei igualmente mal.
É chato, sabe?
Eu quis tanto estar com ele, mas não deveria... Se foi bom? Não lembro!
Ele não quer conversar. Disse que foi ruim!
To triste? Lógico!
A opinião dele importa pra mim, fazer mal à pessoas que gosto acaba comigo. Ser aquela que ninguém quer por perto é a maior punição, sentir vergonha de mim mesma é altamente constrangedor.
Mas decidi que isso acabou! Chega!
Usava esses remédios pra pular os dias, pra que eles passassem mais rápido, pra me anestesiar e deixar de sentir coisas que eu preciso sentir. Pra fugir...
Chega de fugir!
To disposta a meter a cara em tudo que é lama e quem sabe de lá tirar algo bom... Sempre há!
Sempre me forço a lembrar que minha promessa pra 2012 é COMPROMETIMENTO!
Tenho me comprometido? Não!
Não quero ser melhor do que ninguém. Mas, sei que POSSO ser o melhor de mim. Posso ser melhor do que sou, posso ser melhor do que ofereço, posso ser melhor do que gostaria de ser.
Acima de tudo, QUERO SER MELHOR!
É o primeiro passo e digo mais, acabei de dá-lo...
Agora é continuar a caminhada...
Não to seguindo ninguém, nem quero ser seguida, mas todos aqueles que quiserem caminhar ao meu lado serão bem vindos!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Nunca trate como prioridade...

Aqueles pra quem você é somente uma opção!
Eu sei que inverti as coisas, mas foi proposital.
É que eu leio pessoas! Leio cada vírgula, cada acento agudo, cada parágrafo...
O problema é que sempre interpreto ao meu modo. Um mesmo texto pode ter inúmeras interpretações.
Assim como as pessoas. Dependendo de quem olha e de como se olha as coisas podem parecer bem diferentes.
Isso pode me ajudar ou me atrapalhar muito, dependendo do ponto de vista.
Eu acho que tem ajudado bastante. Me faz crer que posso prever coisas que vão me ferir de certa forma.
Talvez eu nunca saiba se essas tais profecias se confirmariam ou não pq nunca pago pra ver.
Tenho medo de sentir dor!
Toda pessoa que eu me permito conhecer é especial. Isso é um fato e não é rotineiro, então se estou conhecendo, saindo... É pq eu achei de alguma forma que era especial. Creio nisso. Creio sempre que  essa possa ser minha exceção. Não to dizendo que iremos casar e ficar juntos pra sempre. NÃO!
Mas acredito que possa ser alguém com quem eu vá ter uma "história".
Mas eu mudo de opinião quando leio aquelas palavrinhas soltas que acabam se repetindo ao longo do texto.  São pequenos sinais que me fazem despertar. Os mesmos de sempre em todos eles.
Eu fico triste quando percebo que são iguais.
Sempre consigo me conter e esperar estar segura pra enfim, "sentir" algo maior do que o simples bem-estar.
Felizmente ou infelizmente, não sei, nunca passou pela minha vida algo tão avassalador que me fizesse esquecer de tentar me defender e me render sem pensar em nada.
Por isso eu vou pisando com calma tentando encontrar segurança pra dar passos firmes. fato este, que nunca acontece.
Eu leio um sinal e começo a me proteger de novo.
Eu curto, não quero comparar, nem posso... Apesar das coisas que me fazem identificar os problemas, cada um tem seu lado especial e um é diferente do outro.
Mas fico desanimada de continuar com algo que não vai dar em nada, de ser pra ele o mesmo que sou para os outros... Fico tão desanimada!
E fico triste sim, embora não queira, eu sinto...
Perceber que sou apenas uma opção enquanto eu o escolho sempre em primeiro lugar é doloroso sim...
Ah... Sem mais...



quarta-feira, 13 de junho de 2012

A vida é feita de escolhas

E eu escolho a mim!
Escrever com essa impessoalidade tem me incomodado bastante.
Eu queria um espaço meu e tive, queria ser lida e estou sendo...
Mas, às vezes, quero uma ou outra... E não dá!
Escrevo coisas que recebem 22 visualizações e eu torço pra que essas 22 pessoas tenham lido cada palavra, pq saiu tudo da minha cabeça e eu sei que ficou bacana... Chego a ler e pensar: Eu escrevi isso? Fui capaz?
É bom saber que outras pessoas concordam e que não é somente minha vaidade gritando.
Por outro lado, há coisas que recebem 5 visualizações e eu torço para que tenham sido, apenas, visualizações... Tipo: To olhando, lendo o primeiro parágrafo, vendo que o texto é grande e não me agrada e desistindo!
Torço tanto por isso!
No mais, to bem!
O clima aqui tem melhorado. Recebi bons conselhos e na prática isso foi redentor nas relações aqui de casa. Grandes avanços! 
É isso!!! Gestos simples, capazes de impedir uma guerra, muitas vezes, não são valorizados, mas são os que eu mais admiro.
Eu faço muitas escolhas. Escolho quem entra na minha vida, quem fica e quem sai! Normal, né?
Escolho pra quem quero sorrir, quem quero ver sorrir e a quem quero fazer sorrir.

Escolho que companhia quero naquela hora, quem eu quero perto de mim...

Infelizmente, ainda não sou capaz de escolher de quem sentir falta, nem mesmo, de escolher por quem ser escolhida!
Nem tenho o que questionar, acho tudo válido... Mas sinto por não ser "a escolha".
Não to falando de uma vida inteira... To falando de um momento, desse momento.
Não quero explicações nem satisfações, não que eu não me importe, mas é que, nada do que for dito nesse sentido será capaz de amenizar o fato de não ser a escolha de quem eu escolhi!
Sim, eu escolhi!
Escolhi pra papear por horas, pra falar dos meus enfadonhos problemas, pra rir junto de coisas bobas, pra aceitar conselhos, Pra dividir volúpias... Escolhi!
Não tenho motivos pra me chatear, além do fato de não ser a escolha, as coisas vão muito bem.
Mas, uma escolha é algo totalmente pessoal e se não sou eu, paciência. Só posso aceitar e conformar-me!


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