terça-feira, 23 de maio de 2017

Dores que doem ali, também doem aqui

A dor alheia é tão visível.
Chega a ser palpável.
Cria um campo de força negativa que precede a pessoa, onde quer que ela vá.
O olhar condena o sorriso.
Os ombros condenam os passos frenéticos.
A aura condena a alma obscura.
Não há como disfarçar.
Sua dor cumprimenta a minha.
Almas que sofrem, se reconhecem...

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