terça-feira, 24 de maio de 2016

Que fase!

To péssima.
Chata. Sem paciência. Nada me atrai. Nada me agrada...
Vivo num ciclo... tudo volta... De novo... E de novo...
Fico pra baixo, sem vontade de nada, sem querer falar com ninguém, sem querer fazer nada...
Daí fico irritada, como agora. Tento buscar realidades alternativas. Fingir que algo vai bem. Me enganar...
Daí então começo a mudar. Me cuidar. Minha autoestima se eleva e com ela tudo a minha volta muda. Tudo começa a ficar mais interessante.
E então eu vou pro mundo. Saio, me divirto, beijo na boca...
Aí as coisas podem variar... Ou eu me encanto por alguém e como sempre, esqueço de mim... Ou eu me vejo perdida no mundo e decido me envolver mais com meu trabalho, estudo, aprender algo útil, qualquer coisa que faça com que me sinta uma pessoa melhor.

E então? me abandono novamente. Começo a me depreciar. Minha autoestima volta pro calcanhar e fico depressiva...

Assim recomeço mais um ciclo.
Acho que tudo isso se resume a: 
a) Ser uma pessoa boa;
b) Amar alguém que valha a pena;
c) Ficar gostosa e 'putear';
E de ciclo em ciclo... Vivo assim... Nesse círculo vicioso!
Será que um dia terá fim?

domingo, 22 de maio de 2016

Mas, sabe que sou exatamente assim?
Com o tempo a gente vai aprendendo a viver sem sofrer, sem se importar, sem se envolver.
E passamos a nos permitir viver somente o que nos acrescente.
E assim vamos... Indo...

domingo, 15 de maio de 2016

Propósitos...

Eu, realmente, sou a personificação da instabilidade.
Há uma semana atrás eu estava planejando a maior orgia sexual do planeta. Sentindo tesão até em minha própria respiração. Mas de 3 dias pra cá, cansei... 
Eu sei que deveria estar estudando, mas mergulhei numa maratona de filmes que me deixaram um tanto... Diria... Sensível!
Eu me orgulho muito de ser durona, não me apaixonar e consequentemente, não sofrer.
Mas será que isso é bom? Não sofrer é ótimo sim, mas ter uma vida vazia compensa a falta de dor? Será?
Esses filmes... OK... Nicholas Sparks... Eu deveria saber o tamanho do estrago. Mas, mesmo com essas histórias de encontros e desencontros, amores que ultrapassam a vida e toda essa tristeza e dor presentes nas histórias dele, tem também a sensação de vidas que valeram a pena!
Vidas com um propósito, entende?
Não tô falando de pequenos amores, sequer delírios de amor... To falando de um amor que rege uma vida. Um amor que valha a pena viver... Um amor de filme.
É isso... Daria toda a minha vida com tudo que tenho... Tudo... Daria tudo para conhecer esse amor tranquilo que faz tudo fazer sentido.
Trocaria sem pensar essa vida, por uma vida com um propósito.

domingo, 8 de maio de 2016

Está tudo diferente...

Queria poder voltar ao tempo.
Não que eu sinta falta do passado.
Não mesmo!
Eu gostaria de voltar ao tempo para perder esse medo. Perder essa resistência que tenho de sentir!
São tantas decepções q a gente vai se fechando pra tudo. 
Abrimos a boca pra falar o que bem entendemos sem medo das opiniões alheias. Abrimos a mente pra aceitar novas ideias, novas teorias. Abrimos as pernas, pq usar o próprio corpo como forma de prazer é um sinal de modernidade e isso é bom nos dias de hoje.
Mas fechamos o coração. Guardamos os sentimentos. Perdemos a sensibilidade.
Sinto falta das borboletas no estômago. Sinto falta de ficar impressionada com pequenos gestos. Sinto falta da minha ingenuidade, mesmo que ela me causasse alguma dor ou decepção, vez ou outra. Sinto falta do meu brilho nos olhos. Da minha empolgação com coisas novas... Com pessoas novas. 
Queria não ter medo de me expôr. De expôr meus sentimentos. Sinto falta de sentir. 
Com o tempo nos tornamos duros, calejados. 
Dificilmente um homem me impressiona. 
Dificilmente me sinto especial com alguém. Dificilmente sinto algo além de desconfiança.
E quando penso que pode haver alguma possibilidade de mudança do meu ponto de vista, lembro que nada será igual.
Lembro o quanto os relacionamentos para pessoas que já viveram diversas experiências podem ser destrutivos e vazios. 
E então...
Desisto antes de tentar. 
Quando surge alguém que faça ter um pequeno fio de esperança, eu digo a mim mesma todos os dias: "É só mais alguém que vai te decepcionar". 
Assim, eu deixo de me importar...
E vou seguindo nessa vida vazia e superficial.
Queria poder voltar no tempo pq queria voltar a acreditar. Voltar a ter esperança. Voltar a me empolgar...
Queria voltar no tempo para não atingir a frieza que tenho hoje.
Queria voltar no tempo para nunca ter deixado de sentir...

sábado, 7 de maio de 2016

Par ou ímpar?

Vc acredita em alma gêmea?
Metade da laranja?
Tampa da panela?
Eu não...
Não acredito que as pessoas existam em pares. Não é possível. 
Mas, se for... Eu sou ímpar.
E, meu caro, te direi uma coisa: Ser ímpar não é nada fácil!
Ser ímpar não significa ser única, diferente e por isso especial. Não!
Ser ímpar significa ser única, diferente e estranha!
Ser sem par. Ser incompreendida. Ser solitária. Ser só... E nada mais. E ninguém mais...
Então...
Você acredita nisso?
Eu não acredito. 
Eu quero desesperadamente não acreditar...

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