Viveu tudo de mais fofo e belo.
Um casal de causar inveja. Unidos por todos os lados. Felizes!
Então, tornou-se vilã...
Saiu, dançou, bebeu, curtiu. Foi má, fez sofrer, despertou paixões, conheceu bocas, corpos, histórias, partiu corações, plantou desilusões... Não carregava culpa. Era escrava dos próprios prazeres.
Até que penou. Sentiu dor, saudade, arrependimento, amargor. Perdeu sua maior conquista, seu maior bem.
Acordou do sonho e foi direto ao pesadelo.
Viveu num limbo de esquecimento e sentimentos perdidos. De irrealizações e frustrações...
E lá ficou... Largada a própria sorte, sob olhares de pena e compaixão...
De lá saiu (Será?). E pra onde foi?
Nunca mais encontrou seu caminho. Fechou seu coração, endureceu a alma e a passos de tartaruga manca e sonolenta, tentou caminhar. Só andou em círculos...
Onde ir se não há direção? Não há destino...
Talvez o destino seja este: CAMINHAR!
Então foi perdendo a pose, o orgulho, o prazer de viver intensamente. Esqueceu o melhor que a vida tem pra dar... Desaprendeu!
E tornou-se um ser triste, vazio...
Sonha com amores impossíveis. Imagina príncipes urbanos. Espera por um nova chance de ser feliz...
Enquanto isso, finge ser normal...
É possível que ninguém note seu sorriso amargo, seu olhar vazio, sua postura caída...
E assim vive... Ou sobrevive...
Como se sua vida acontecesse de trás pra frente.
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