domingo, 29 de julho de 2012

Tive um sábado ruim

Um tanto entorpecido e sem saber quando a sexta terminou e quando o sábado começou...
Sim, foram os remédios...
Procurei aquele casal que me faz bem, não creio que tenha sido algo sobrenatural, mas conversar com o Léo, ele me abraçar confortante e me dizer palavras sábias, realmente, me fez bem.
Aquela casa me faz bem, minha prima tão amada, a Nicole, tia, o Léo...
Tudo me faz bem...
Então vim pra casa. Eles esconderam meus remédios, isso não é justo.
Ela entrou no meu quarto, abriu minha bolsa e pegou. Que privacidade eu tenho aqui?
Ela disse que fez a mando dele e me ameaçou dizendo que ia chamá-lo...
Eu fiquei transtornada gritei, berrei, joguei coisas, só me vi assim na adolescência, não mais...
Ele, que é aquela delicadeza, ameaçou me bater, me "porrar" e quem disse que abaixei minha cabeça?
Disse pra me porrar, pra parar de ameaçar e mamãe ficava tirando ele dizendo que isso não resolveria nada. Eu gritei mandando que eles saíssem do meu quarto, disse que os odiava, que ia embora dessa casa, que tinha 30 anos e era dona do meu nariz, que eles não tinham o direito.
Ela forçou uma sentada na minha cama e colocou músicas católicas que gravei pra ela. Eu não sou Francine, eu disse isso a ela. Ordenei que ela saísse do meu quarto com sua música maldita, chorei e gritei sozinha aqui por muito tempo, disse todas as palavras que pudessem machucar um deles e dessa forma, em algum momento eu dormi, talvez cansada de tanto gritar e chorar...
Eles invadiram meu espaço, me desrespeitaram.
Eu não me meto com ninguém, não peço nada a ninguém, me viro sozinha com meus problemas, to sempre sozinha pra tudo, pq eles se sentem no direito de invadir minha vida dessa forma?
Revoltada é a palavra... Quero ir embora daqui...
Pegar o carro e só aparecer a noite... Chega!


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