Com o tempo fiquei mais quieta, mais séria, mais fechada.
Continuo tendo crises de risos quando fico nervosa, além de não parar de falar.
Diminuí meus amigos, os que tenho já me bastam, pois são os verdadeiros.
Vindo da Anne Frank me faz até ter vergonha de não acreditar também |
Continuo com o brilho no olhar e o sorriso enorme, mas poucas pessoas conseguem ver através deles.
Tenho lembranças boas e ruins e elas são responsáveis pelo que sou.
Corto pessoas pra fora da minha vida o tempo todo, sem segunda chance. Começou mal: Fora! Já sei bem onde essas coisas vão parar. Pra quê insistir?
Agora eu só quero aquilo que me faz bem!
Chega de me decepcionar com as pessoas, isso dói em cada vez como se fosse a primeira.
Eu tento me convencer de que as pessoas não prestam, mas eu ainda acredito em cada uma delas.
Preciso viver sem expectativas, só assim seguirei sem decepções.
Mas, como? Há um manual?
É tão difícil facilitar!
(Texto da Tequila Poison, com toda minha intromissão e adaptação)