segunda-feira, 21 de março de 2011

Velhas e novas teorias

Estou de novo cheia de teorias sobre a vida...
Estive pensando... Todas as pessoas que eu conheço seguiram um fluxo natural na vida e hoje estão aí, casados e felizes.
As pessoas que por algum motivo quebraram esse ciclo estão perdidas até hoje.
Tenho alguns casos concretos, mas não vou mencionar os nomes, apenas farei a estatística.
No grupo dos que começaram a namorar cedo e casaram, tiveram filhos ou ainda estão namorando a mesma pessoa, temos: 10 pessoas.
No grupo dos que, por algum motivo, quebraram o ciclo e estão por aí batendo cabeça, temos: 5
E ainda tem o grupo dos que estavam sem rumo e incrivelmente se acharam, o que dá uma certa esperança aos largados. Temos 4.
Estatisticamente falando: 55% das pessoas tem a vida certinha... O resto... Ou tá bicando até hoje, ou se acertou depois de muito pirulitar...Eu to incluída na parte que tá bicando e pirulitando até hoje, né... 
Vou parar de dar voltas... E dizer o que eu penso.
É muito difícil, pra pessoas como eu, encontrar um relacionamento decente, pq nos tornamos mais exigentes. Quando você é jovem, começa a namorar um cara fofo, perde a virgindade com ele (detesto esse termo), o relacionamento vai ficando mais intenso e sério e vocês fazem planos, daí casam e tal... Tudo é maravilhoso. Você não é exigente com o sexo, com a forma como as coisas acontecem, com a sua vida a dois, pq aquilo é tudo que você conhece... Então não há como comparar...
Agora, depois que você conhece, pelo menos, um pouquinho do mundo a sua volta... F U D E U ! ! !
Você se torna mais exigente com tudo, até consigo mesmo.
Você quer que o novo amor seja melhor em tudo em que o antigo era bom e que não tenha nenhum defeito que chegue nem perto, pq sempre vem aquela sensação de "sessão da tarde" e quando o filme é repetido e você sabe que não é bom, só sendo muito louco ou estando muito desesperado pra assistir mais uma vez.
Além disso, você já experimentou um sentimento muito grande, desses que só se adquire com muito tempo de relacionamento e, por isso, acaba achando que tudo que você sente pelos os outros é pequeno e logo, insignificante...
No período em que ficamos sozinhos passamos a nos amar tanto que fica difícil permitir que alguém também sinta isso, pelo menos, não como sentimos e por isso, também minimizamos os sentimentos ques outras pessoas podem nos oferecer...
Com isso continuamos sozinhos...
Fácil resolver? Teoricamente sim!
Basta mudar, aceitar o outro, ser menos exigente, olhar menos pro próprio umbigo. Certo?
ERRADO!
Você pode mudar, mas vai acabar se deparando com alguém igualzinho a você... E aí, de que vale a sua mudança?
Enquanto isso pirulitamos mais e mais...
Meio perdida aqui... Sem mais por hoje...

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