Um tragédia abalou minha família nesse domingo.
Meu primo Daniel faleceu...
Estava passando um fim de semana com a família em Itaperuna e morreu vítima de afogamento.
Ao que me parece, uma total imprudência dele (que não sabia nadar) e das pessoas que estavam com ele.
Infelizmente foi um descuido fatal.
Há pouco tempo estávamos nos falando no rádio, ambos lamentando as perdas e os vacilos. Na verdade, falávamos dos vacilos que levaram às nossas perdas...
Ele sofrendo... Eu sofrendo...
Mas isso acabou me fazendo enxergar que a vida é bem maior que isso...
Ele sofria pela Amanda, mas estava vivo. Havia sido convocado para prova prática da polícia militar, estava se divertindo... Enfim... Tinha uma vida, independente da tal da Amanda participar dela ou não...
Agora ele não tem mais...
Me fez pensar muito... Meu maior bem é a minha vida, independente de quem participa dela...
Acho que agora eu pude entender o que o Otavio me disse uma vez e é uma pena eu estar sem histórico aqui pra postar um pedacinho. Mas foi mais ou menos isso...
Ele disse que nós atribuimos a nossa felicidade à outras coisas e outras pessoas... Acho que seria como uma condição pra ser feliz e até mesmo para viver...
Mas na verdade, nossa felicidade só cabe a nós mesmos... Nós somos responsáveis por isso...
Isso é muito maior do que "Ele me quer... Ele não me quer".
Vou me reorientar pra não precisar de uma psicóloga... rs
Falando em Otávio... rs
To encantada! Sei que pode parecer um tanto piegas falar dele aqui, já que é possível que ele leia, uma vez que, ele é meu único leitor... Mas vou tentar ignorar esse fato e escrever imparcialmente... rs
Com essa tragédia eu pude perceber que tenho alguém muito importantee com quem eu posso contar muito.
Quando disse a ele o que tinha acontecido, ele se prontificou na hora a me fazer companhia e foi me pegar...
Não estava muito no clima para vê-lo, já que eu pensei que ele quisesse outra coisa indo lá, mas me enganei. Redondamente!
Ele foi me ver, me levou pra dar uma volta, caminhamos e conversamos um monte. Depois ele me deixou em casa como um bom e velho amigo.
Foi um gesto tão bonito de amizade, de companheirismo, de carinho...
Não esperava isso dele... Sério mesmo. Eu já sabia que ele era um doce, mas não esperava que ele fosse me ver só pra me dar uma levantada sem querer nada em troca...
Como disse a Thaís: "É sempre de onde a gente menos espera!"
Verdade, Thaís...
Veio de onde eu menos esperava e isso me causou um sentimento muito incomum... Não sei explicar... Mas o Otavinho subiu de mil a um milhão pra mim...
Sem palavras pra você, amor! Muitissimo obrigada mesmo... Deu uma distraída boa na minha mente e ainda me deixou mega feliz!
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